Por que é que os Venga Boys tinham duas tipas?
O que se passou ao certo com a Gala dos pequenos cantores?
Qual a verdade acerca do que aconteceu na Figueira da Foz entre a Gala do Pequenos Cantores e o Casino?
Quantos filhos tinha a Ana Faria? Será que ninguém deu por falta de meninos no reformatório ao lado da casa dela?
Como se chamava o Nuno Guerreiro antigamente? Soraia ou Leonora?
Por que é que Jesus levou o Freddy Mercury e o Carlos Paião tão cedo?
Quem canta aquela música que é assim: na nannana nana na na na na , checcapum!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 4 - Mega Katinga
O luto temporalmente retratado sob a forma de música
Acto I - Desespero, fase ridícula da qual nos arrependemos para sempre. Para a ilustrar uma música lamechas que deixa as adolescentes loucas - The man who can't be moved
Acto II - A saudade, respeitavelmente - Por quem não esqueci, Sétima Legião, aqui pelo Tim porque eu prefiro
Acto III - O descontrolo - Amy MacDonald, This is the life
Acto IV - O retorno à calma - Brushfire Fairytales, JJ, muito cool!
Acto V - Paz, pão. Amor, paixão. O regresso à vida. Pronto para novas aventuras, mais fortes, mais giros, "mais maiores". Assimilação, acomodação, desenvolvimento. Novo patamar para construir. - Mellow Mood - Pai Bob
O luto é um processo normal e necessário. Nunca na vida é bom queimar etapas. É sinal de que as coisas não estão, nem vão, correr bem...
Acto I - Desespero, fase ridícula da qual nos arrependemos para sempre. Para a ilustrar uma música lamechas que deixa as adolescentes loucas - The man who can't be moved
Acto II - A saudade, respeitavelmente - Por quem não esqueci, Sétima Legião, aqui pelo Tim porque eu prefiro
Acto III - O descontrolo - Amy MacDonald, This is the life
Acto IV - O retorno à calma - Brushfire Fairytales, JJ, muito cool!
Acto V - Paz, pão. Amor, paixão. O regresso à vida. Pronto para novas aventuras, mais fortes, mais giros, "mais maiores". Assimilação, acomodação, desenvolvimento. Novo patamar para construir. - Mellow Mood - Pai Bob
O luto é um processo normal e necessário. Nunca na vida é bom queimar etapas. É sinal de que as coisas não estão, nem vão, correr bem...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Cinema 2
Depois da primeira, a segunda!
Quero falar daquele que é, provavelmente, o melhor filme que vi até hoje, ou pelo menos um dos melhores que vi até hoje. Com certeza o melhor que vi no último ano, e olha que vi muitos e bons filmes. A obra prima é " La meglio gioventu"; A melhor juventude ou The best of youth, noutras línguas corriqueiras.
É muito difícil dizer o que este filme é. Posso começar por dizer o que não é. Então, não é um filme unânime, não é um filme para qualquer pessoa. Não é um filme fácil de ser visto, até porque dura 6 horas. Não dá para rir e às vezes apetece chorar. Não é previsível, não é nada que tenha visto antes. Não é complicado mas ninguém disse que é preciso ser complexo para ser espectacular. Não é simples porque fala da vida e a vida pode deixar de o ser, de vez em quando. Não é em inglês e isso faz toda a diferença! Não tem efeitos especiais, heróis, finais felizes, não tem finais porque a vida continua sempre e este é um filme da vida.
Não é um filme, é uma história. Para quem não gosta de histórias, para quem está habituado ao cinema americano típico, não resulta. Não vejam!
O filme é uma história, aliás várias histórias de uma família italiana, de Roma, mas que se espalha por toda a Itália e até por outros sítios da Europa. Dá vontade de ir a esses sítios também, especialmente à capela na Noruega ou ao Cabo Norte. É uma história da História de Itália, ao longo de 40 anos, de 66 a 2003. As pessoas crescem com a história e nós, eu e tu, com eles também. Para quem gosta de histórias e de conhecer os outros como eu, é impossível não viver aquelas vidas como se me fossem próximas. E entende-las bem. É uma história de livros! É uma história de depressão e loucura. Mas também de saúde e de capacidade relacional. É uma história que fala dos erros quotidianos e da forma como eles nos podem mudar para sempre, de tal forma que pode parecer não haver retorno. Fala de famílias. Iguais a todas. É de uma tristeza estupidamente incómoda e de uma dureza impressionante. Ao mesmo tempo é de uma beleza e alegria simples. Mas que fica acima de qualquer coisa!
A relação entre a tristeza e a felicidade neste filme são esta metáfora: ter duas dores, uma moínha na cabeça, está lá sempre mas esquecemo-nos dela, e uma dor forte e aguda num dedo ou no estômago. Impossível não a notar. A felicidade é a moinha, a tristeza a dor aguda.
É um filme entre o erro e o perdão. Entre a agressão e a reparação. Entre a desistência e a perseverança. Não é um filme, é uma história... uma história que merece ser contada e recontada. Se calhar como as vidas de cada um de nós. Por isso é tão bom. Porque podia ser a história de cada um de nós. A vida de cada um de nós.
Valeu a pena correr 7 bombas de gasolina para comprar o dvd às 4 da manhã. Valeu mesmo! Concordarás certamente Nuno.
Quero falar daquele que é, provavelmente, o melhor filme que vi até hoje, ou pelo menos um dos melhores que vi até hoje. Com certeza o melhor que vi no último ano, e olha que vi muitos e bons filmes. A obra prima é " La meglio gioventu"; A melhor juventude ou The best of youth, noutras línguas corriqueiras.
É muito difícil dizer o que este filme é. Posso começar por dizer o que não é. Então, não é um filme unânime, não é um filme para qualquer pessoa. Não é um filme fácil de ser visto, até porque dura 6 horas. Não dá para rir e às vezes apetece chorar. Não é previsível, não é nada que tenha visto antes. Não é complicado mas ninguém disse que é preciso ser complexo para ser espectacular. Não é simples porque fala da vida e a vida pode deixar de o ser, de vez em quando. Não é em inglês e isso faz toda a diferença! Não tem efeitos especiais, heróis, finais felizes, não tem finais porque a vida continua sempre e este é um filme da vida.
Não é um filme, é uma história. Para quem não gosta de histórias, para quem está habituado ao cinema americano típico, não resulta. Não vejam!
O filme é uma história, aliás várias histórias de uma família italiana, de Roma, mas que se espalha por toda a Itália e até por outros sítios da Europa. Dá vontade de ir a esses sítios também, especialmente à capela na Noruega ou ao Cabo Norte. É uma história da História de Itália, ao longo de 40 anos, de 66 a 2003. As pessoas crescem com a história e nós, eu e tu, com eles também. Para quem gosta de histórias e de conhecer os outros como eu, é impossível não viver aquelas vidas como se me fossem próximas. E entende-las bem. É uma história de livros! É uma história de depressão e loucura. Mas também de saúde e de capacidade relacional. É uma história que fala dos erros quotidianos e da forma como eles nos podem mudar para sempre, de tal forma que pode parecer não haver retorno. Fala de famílias. Iguais a todas. É de uma tristeza estupidamente incómoda e de uma dureza impressionante. Ao mesmo tempo é de uma beleza e alegria simples. Mas que fica acima de qualquer coisa!
A relação entre a tristeza e a felicidade neste filme são esta metáfora: ter duas dores, uma moínha na cabeça, está lá sempre mas esquecemo-nos dela, e uma dor forte e aguda num dedo ou no estômago. Impossível não a notar. A felicidade é a moinha, a tristeza a dor aguda.
É um filme entre o erro e o perdão. Entre a agressão e a reparação. Entre a desistência e a perseverança. Não é um filme, é uma história... uma história que merece ser contada e recontada. Se calhar como as vidas de cada um de nós. Por isso é tão bom. Porque podia ser a história de cada um de nós. A vida de cada um de nós.
Valeu a pena correr 7 bombas de gasolina para comprar o dvd às 4 da manhã. Valeu mesmo! Concordarás certamente Nuno.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Rui Reininho
Há pessoas que nasceram com o dom da palavra. Outros nasceram com o dom da estupidez. O Rui Reininho é uma mescla interessante de ambos. O churrilho de trampa que sai da cabeça deste tipo impressiona de tal forma que alguém tinha de fazer ver aos mais desantentos que certas coisas não podem, nem devem, ser ditas. Eis algumas das letras que o gajo faz, claramente, ao calhas:
- Eu bebi, sem cerimónia o chá à sombra uma banheira decorada, num lago de jambu (Ana Lee)- Boas maneiras à parte, cada um bebe o chá como quer, tudo bem. Tudo se complica com a história da sombra que uma banheira, embora decorada, faz algures num lago... de Jambu! Ora, o que é Jambu? O que faz uma banheira, provavelmente com motivos de caça, num sitio que não seja uma casa de banho?
- Asas são para combater, Num lugar infinito no vácuo, Para respirar o ar (Asas) - Bom, aqui passamos da estupidez para a ignorância. Ora vácuo significa precisamente a ausência de ar. Respirar, respirar, se calhar não dá, muito menos o ar, que não existe... no vácuo. Por outro lado para combater usam-se espadas, matracas ou paus. Pode-se andar à luta com as mãos nuas. Com asas não conheço nada.
- Adoro esses ratos de esgoto Que disfarçam ao pilar Como se fossem mafiosos convictos Habituados a controlar (Efectivamente) - Não discuto os gostos de cada um, mas realmente devem ser bastante interessantes os ratos que o Rui conhece. Ora os animais têm a capacidade de disfarçar como se fossem mafiosos. Mas dos convictos. Obviamente a palavra pilar só está presente neste trecho porque é a única no mundo que rima com controlar. Percebe-se e como até faz algum sentido, não faz mal... meu deus!
- Juanita has got a brand new car, I gave her the money, She's been dealing at the bar, And she jumps, "Que maravilla", She's only 15 she's learned a lot, You know what i mean (Hardcore) - Confesso que o título da música me preparou para tudo. Se as outras são como são, uma chamada Hardcore não podia ser coisa simples. Confirma-se. Por onde começar? Em primeiro lugar é de louvar a incursão pelas letras em estrangeiro, logo para começar dedicada a essa puerto riquenha, a Juanita e ao seu carro novo. Mas espera, a Juanita tem 15 anos e um carro novo? Estranho... Mas também não me parece que tenha grandes preocupações legais, já que anda a traficar no bar. E depois salta: que maraviLLa! O pior disto tudo é o Rui referir-se a ela nestes termos: Eh pa, ela só tem 15 anitos, mas sabe-a toda, tás-me a perceber ou quê (piscar de olho maroto)?
- Novos ricos são má sorte (Pronúncia do Norte) - Vocês podiam dizer que estou a descontextualizar e que tou a pôr uma frase solta que até podia fazer sentido lá na música. Toda a gente conhece esta cantiga e sabe que isto não faz sentido nem na música nem em lado nenhum... Não espera, acho que há pessoas para quem as três coisas que dão azar são: gatos pretos, novos ricos e passar por baixo de escadotes.
Sinto que podia nunca mais parar...
- Meio-dia não sejas triste (na mesma música) - "Meio-dia, não sejas triste. Olha-me bem para essa figura rídicula! Põe os olhos no um quarto para a uma, que está ali tão sossegado!"
- 2x3=6 Multiplicar, Somar, Carne P'ra canhão, Despir, Investir (Tirana)- Eh pá. Tenho sérias dificuldades em comentar isto! Eu acho que o gajo aqui resolveu dizer todas as coisas que sabia fazer sozinho: "Ora sei somar, multiplicar, sei vestir-me sozinho, consigo investir como um touro tipo carne pra canhão. É isto". Mas a conta está certa! Muito bem menino Rui! Mais, se todos os cantores fizessem letras com a tabuada acabava-se com o insucesso escolar! À atenção dos senhores das Ciências da Educação.
Não sei se será apenas Rui Reininho este ser bissexual, acho que a vénia que lhe faço diz que é mais, é Rei Reininho! Depois disto mais vale nunca mais crescer! É caso para dizer que a minha banda preferida é o Rui Reininho. Ou que o melhor cantor português é os GNR. Tanto faz, tal como nas letras do Rei.
- Eu bebi, sem cerimónia o chá à sombra uma banheira decorada, num lago de jambu (Ana Lee)- Boas maneiras à parte, cada um bebe o chá como quer, tudo bem. Tudo se complica com a história da sombra que uma banheira, embora decorada, faz algures num lago... de Jambu! Ora, o que é Jambu? O que faz uma banheira, provavelmente com motivos de caça, num sitio que não seja uma casa de banho?
- Asas são para combater, Num lugar infinito no vácuo, Para respirar o ar (Asas) - Bom, aqui passamos da estupidez para a ignorância. Ora vácuo significa precisamente a ausência de ar. Respirar, respirar, se calhar não dá, muito menos o ar, que não existe... no vácuo. Por outro lado para combater usam-se espadas, matracas ou paus. Pode-se andar à luta com as mãos nuas. Com asas não conheço nada.
- Adoro esses ratos de esgoto Que disfarçam ao pilar Como se fossem mafiosos convictos Habituados a controlar (Efectivamente) - Não discuto os gostos de cada um, mas realmente devem ser bastante interessantes os ratos que o Rui conhece. Ora os animais têm a capacidade de disfarçar como se fossem mafiosos. Mas dos convictos. Obviamente a palavra pilar só está presente neste trecho porque é a única no mundo que rima com controlar. Percebe-se e como até faz algum sentido, não faz mal... meu deus!
- Juanita has got a brand new car, I gave her the money, She's been dealing at the bar, And she jumps, "Que maravilla", She's only 15 she's learned a lot, You know what i mean (Hardcore) - Confesso que o título da música me preparou para tudo. Se as outras são como são, uma chamada Hardcore não podia ser coisa simples. Confirma-se. Por onde começar? Em primeiro lugar é de louvar a incursão pelas letras em estrangeiro, logo para começar dedicada a essa puerto riquenha, a Juanita e ao seu carro novo. Mas espera, a Juanita tem 15 anos e um carro novo? Estranho... Mas também não me parece que tenha grandes preocupações legais, já que anda a traficar no bar. E depois salta: que maraviLLa! O pior disto tudo é o Rui referir-se a ela nestes termos: Eh pa, ela só tem 15 anitos, mas sabe-a toda, tás-me a perceber ou quê (piscar de olho maroto)?
- Novos ricos são má sorte (Pronúncia do Norte) - Vocês podiam dizer que estou a descontextualizar e que tou a pôr uma frase solta que até podia fazer sentido lá na música. Toda a gente conhece esta cantiga e sabe que isto não faz sentido nem na música nem em lado nenhum... Não espera, acho que há pessoas para quem as três coisas que dão azar são: gatos pretos, novos ricos e passar por baixo de escadotes.
Sinto que podia nunca mais parar...
- Meio-dia não sejas triste (na mesma música) - "Meio-dia, não sejas triste. Olha-me bem para essa figura rídicula! Põe os olhos no um quarto para a uma, que está ali tão sossegado!"
- 2x3=6 Multiplicar, Somar, Carne P'ra canhão, Despir, Investir (Tirana)- Eh pá. Tenho sérias dificuldades em comentar isto! Eu acho que o gajo aqui resolveu dizer todas as coisas que sabia fazer sozinho: "Ora sei somar, multiplicar, sei vestir-me sozinho, consigo investir como um touro tipo carne pra canhão. É isto". Mas a conta está certa! Muito bem menino Rui! Mais, se todos os cantores fizessem letras com a tabuada acabava-se com o insucesso escolar! À atenção dos senhores das Ciências da Educação.
Não sei se será apenas Rui Reininho este ser bissexual, acho que a vénia que lhe faço diz que é mais, é Rei Reininho! Depois disto mais vale nunca mais crescer! É caso para dizer que a minha banda preferida é o Rui Reininho. Ou que o melhor cantor português é os GNR. Tanto faz, tal como nas letras do Rei.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Firme e hirto
O controle, o que não é remoto, é algo que não é fácil de gerir. Por exemplo, por que razão eu não gosto de andar de avião? Porque não sou eu que o vou a conduzir. Dêem-me o animal para as mãos que eu vou descansado!
É, a necessidade de controlar o ambiente, as condições e principalmente as emoções existe nalgumas pessoas que passam a imaginar tudo aquilo que se passa, aliás, pode passar em seu redor. Tudo é medido e analisado numa fantasia e expectativa constante cuja única função é nada mais nada menos evitar o confronto, a desilusão e a frustração. Obviamente evita também a surpresa, a espontaneidade e a possibilidade de que as coisas possam ser boas. Más ou diferentes. É uma pedra grande e dura que rebola por uma ribanceira abaixo. Realmente é mais forte que as coisas que vai ultrapassando, mas não usufrui do privilégio de poder parar e desfrutar do que está à sua volta. Às vezes há coisas catitas para ver, às vezes há coisas catitas que querem ver a pedra dura, quiçá, até amolece-la ligeiramente.
Atenção, a solução ao controle não passa pela sua negação, a libertinagem maníaca, euforia desenfreada. Não, passa pelo gozo das coisas. Gozo em ganhar porque se arriscou, em perder tentando e em exigir um rematch.
Quando digo que és rígida, sem realmente achar que o sejas, é para me meter contigo. Mas também para dizer que há coisas que não se controlam. Aliás, há coisas que não se devem controlar. Sejam boas ou más. Agora, se forem boas, podemos sempre lutar por elas.
É, a necessidade de controlar o ambiente, as condições e principalmente as emoções existe nalgumas pessoas que passam a imaginar tudo aquilo que se passa, aliás, pode passar em seu redor. Tudo é medido e analisado numa fantasia e expectativa constante cuja única função é nada mais nada menos evitar o confronto, a desilusão e a frustração. Obviamente evita também a surpresa, a espontaneidade e a possibilidade de que as coisas possam ser boas. Más ou diferentes. É uma pedra grande e dura que rebola por uma ribanceira abaixo. Realmente é mais forte que as coisas que vai ultrapassando, mas não usufrui do privilégio de poder parar e desfrutar do que está à sua volta. Às vezes há coisas catitas para ver, às vezes há coisas catitas que querem ver a pedra dura, quiçá, até amolece-la ligeiramente.
Atenção, a solução ao controle não passa pela sua negação, a libertinagem maníaca, euforia desenfreada. Não, passa pelo gozo das coisas. Gozo em ganhar porque se arriscou, em perder tentando e em exigir um rematch.
Quando digo que és rígida, sem realmente achar que o sejas, é para me meter contigo. Mas também para dizer que há coisas que não se controlam. Aliás, há coisas que não se devem controlar. Sejam boas ou más. Agora, se forem boas, podemos sempre lutar por elas.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Porquê, porquê, porquê, porquê, pooorquê, porquê, porquê, porquê, poooorquê, porquê, porquê? Porquê!?
Decidi criar um novo espaço de debate acerca de uma série de dúvidas que me assolam, bem como aos 14 leitores deste blog!
Por que razão as pessoas "Pró Vida" celebram os aniversários dos nascimentos e não os aniversários das concepções? Não me digam que não sabem. Esta malta só pina para isto!
Por que é que os anúncios da TV, às tantas, passam a dar em versões reduzidas?
Qual é o interesse do Homem em ir à Lua?
Para que é que serve o bidé?
Quem deu o nome de Bitoque ao bife com batatas fritas? E com que intuito?
Qual é o objectivo prático de um pijama?
Quem escreveu e compôs o "Parabéns a Você"?
Quem ganhava numa luta entre o Van Damme, o Shwarzeneger e Stalone?
Por que é que quando os professores fazem greve o governo faz troça, mas quando são os médicos se borra todo?
Por que é que a raparigas do Sporting são mais giras que as dos outros clubes?
O que é feito das empregadas de escritório?
Como é que a Lady Betty pode ter cancro na próstata?
Por que razão as pessoas "Pró Vida" celebram os aniversários dos nascimentos e não os aniversários das concepções? Não me digam que não sabem. Esta malta só pina para isto!
Por que é que os anúncios da TV, às tantas, passam a dar em versões reduzidas?
Qual é o interesse do Homem em ir à Lua?
Para que é que serve o bidé?
Quem deu o nome de Bitoque ao bife com batatas fritas? E com que intuito?
Qual é o objectivo prático de um pijama?
Quem escreveu e compôs o "Parabéns a Você"?
Quem ganhava numa luta entre o Van Damme, o Shwarzeneger e Stalone?
Por que é que quando os professores fazem greve o governo faz troça, mas quando são os médicos se borra todo?
Por que é que a raparigas do Sporting são mais giras que as dos outros clubes?
O que é feito das empregadas de escritório?
Como é que a Lady Betty pode ter cancro na próstata?
Aos meus seguidores...
... prometo que hoje escrevo qualquer coisa para animar-vos. Prometo um texto repleto de estupidez! Prometo um texto com profundidade. Prometo arte poética, empenho e chavascal! Prometo um texto dedicado a alguém que anda por aí perdido! Prometo que não vou beber nada hoje e vou estar em condições de cumprir isto que estou a prometer agora!
Até logo!
Até logo!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 3
Nova doença do século, 40% das pessoas em Portugal já lá andaram ou ainda andam, não sei quê, não sei que mais... Mas o que é a depressão?
É simples, a resposta, não propriamente a coisa em si. Deprimimos quando nos zangamos connosco próprios em vez de nos zangarmos com quem nos faz mal. Deprimimos quando gostamos mais de quem idealizamos do que de nós próprios. Deprimimos porque procuramos sempre alguém que nos compense a falta de quem idealizámos só para não estarmos sozinhos e percebemos que esse alguém não chega nem aos calcanhares da fantasia idealizada. Nada do que o mundo nos dá nunca, é suficiente. Não porque o outro nos dá pouco, até porque muita vezes nos dá muito, mas porque para nós não chega. Temos demasiado pouco para suprir a avidez.
A receita é zangarmo-nos com quem nos fez mal. Auto-protecção! E desidealizarmos o outro no altar. A solução é gostarmos mais de nós do que dos outros. Auto-estimarmo-nos! Quando gostarmos de nós podemos aceitar, sem que nos faça muita confusão, que outros também gostem.
E depois? Depois é deixar que nos dêem tudo o que tiverem para nos dar. E retribuir! E então podemos tirar o sumo do mundo. My my my, It's a Beautiful World - Colin Hay
Atenção T.! Isto não tem nada a ver com aquelas merdas do Carpe Diem, para as quais tenho zero de paciência. Isto é saber estar connosco próprios. Como tu sabes, há quem não saiba. Mas não temos que ter nada com isso, apenas aproveitar o gostinho do gozo que isso dá!
É simples, a resposta, não propriamente a coisa em si. Deprimimos quando nos zangamos connosco próprios em vez de nos zangarmos com quem nos faz mal. Deprimimos quando gostamos mais de quem idealizamos do que de nós próprios. Deprimimos porque procuramos sempre alguém que nos compense a falta de quem idealizámos só para não estarmos sozinhos e percebemos que esse alguém não chega nem aos calcanhares da fantasia idealizada. Nada do que o mundo nos dá nunca, é suficiente. Não porque o outro nos dá pouco, até porque muita vezes nos dá muito, mas porque para nós não chega. Temos demasiado pouco para suprir a avidez.
A receita é zangarmo-nos com quem nos fez mal. Auto-protecção! E desidealizarmos o outro no altar. A solução é gostarmos mais de nós do que dos outros. Auto-estimarmo-nos! Quando gostarmos de nós podemos aceitar, sem que nos faça muita confusão, que outros também gostem.
E depois? Depois é deixar que nos dêem tudo o que tiverem para nos dar. E retribuir! E então podemos tirar o sumo do mundo. My my my, It's a Beautiful World - Colin Hay
Atenção T.! Isto não tem nada a ver com aquelas merdas do Carpe Diem, para as quais tenho zero de paciência. Isto é saber estar connosco próprios. Como tu sabes, há quem não saiba. Mas não temos que ter nada com isso, apenas aproveitar o gostinho do gozo que isso dá!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
E depois?
Não consigo, por mais que tente e não tento muito, ultrapassar o trauma de não ser jogador de futebol. Não dá! E depois? Era isto que eu queria ser e ainda quero! O que é que posso fazer? Tá bem pronto, não tenho muito jeito! E depois? O Secretário tinha? E o Djaló? O que é que o Djaló é a mais que eu? Recuso-me a viver com este peso dentro de mim e de tempos a tempos tenho de deitar isto cá para fora! E não há ninguém que me tire isto da ideia. Acredito veementemente que posso vir a ser jogador de futebol, nem que seja aos 70 anos.
Sim é estúpido, e depois? É isto que eu ainda quero ser quando for grande!
Olha eu a ser um pouco de jogador de bola... Adoro a minha profissão, mas quando for grande vou ser jogador de futebol. Ou lá se vou!
Sim é estúpido, e depois? É isto que eu ainda quero ser quando for grande!
Olha eu a ser um pouco de jogador de bola... Adoro a minha profissão, mas quando for grande vou ser jogador de futebol. Ou lá se vou!
Cavalinho, queres uma cenoura?
Nova rubrica do blog. Sugestões para o fim-de-semana, noite, jantar, actividades grupais, etc.
A sugestão desta primeira aparição do Cavalinho é: Meco!
Sai-se de manhã em direcção à Aldeia do Meco que é perto e a estrada é má o que potencia o prazer na condução arriscada. Chega-se à praia que fica perto da aldeia e do parque de campismo e deparamo-nos com a imagem idílica de ter a Serra de Sintra de um lado (mais ou menos, mas vê-se) e a Serra da Arrábida do outro. Pela frente uma descida íngreme que vai dar à praia de areia grossa cuja acção erosiva nos pés não deve nada aos melhores esfoliantes e facas de serrilha.
O mar é um show, quebra coco à beira-mar que depois de ultrapassada parece piscina. Ao melhor estilo de Comporta, Galé ou Santo André, por exemplo. A particularidade deste tipo de mar é que permite fazer brincadeiras hilariantes. Faço refêrencia a duas que já tive o privilégio de executar: Observação da Gorda e O Albarroamento do Amigo
Observação da Gorda - Para este jogo é preciso haver duas condições essenciais, haver um mar estupidamente agressivo e uma senhora obesa com um biquíni uns números abaixo do seu. Havendo isto é só ficar sentado à beira mar à espera que ela vá ao banho, entre na água e saia completamente nua. É frequente que se jogue logo a seguir ao Pesca da Cueca. Hilariante.
Albarroamento do Amigo - Para jogar isto é preciso, igualmente, o mar agressivo e um amigo disposto a alinhar em estupidez. Assim mete-se o amigo em pé à beira-mar, espera-se por uma onda e faz-se uma carreirinha a velocidades rídiculas contra o dito amigo que, se o movimento for bem executado, sai projectado a alguns metros de distância. É útil convidar senhores do INEM para participar neste jogo ou pelo menos ter um colar cervical à mão.
Depois da praia, só há um caminho óbvio - Restaurante Mequinhus!
Muitos e bons petiscos: tachos de choco, fruta, pica-pau, gambas e ameijoa, travessa de cascas cheia, mas mesmo cheia, de vários bivalves. Uma maravilha. Vinho verde à pressão para acender a noite, que depois disto pode ser o que vocês quiserem. Já comi aqui duas vezes e gostei muito. O multibanco ao lado do restaurante não percebe as setas das opções mas percebe os números.
Vale a pena, principalmente se for em boa companhia, como no meu caso. As pessoas com quem eu já fui a esta praia e comi no Mequinhus "é":
- Neves Corvo
- Brites de Almeida
- Macaquesia
- Smé
- El Matador
- Porto Brandão
Um bem haja a vocês.
A sugestão desta primeira aparição do Cavalinho é: Meco!
Sai-se de manhã em direcção à Aldeia do Meco que é perto e a estrada é má o que potencia o prazer na condução arriscada. Chega-se à praia que fica perto da aldeia e do parque de campismo e deparamo-nos com a imagem idílica de ter a Serra de Sintra de um lado (mais ou menos, mas vê-se) e a Serra da Arrábida do outro. Pela frente uma descida íngreme que vai dar à praia de areia grossa cuja acção erosiva nos pés não deve nada aos melhores esfoliantes e facas de serrilha.
O mar é um show, quebra coco à beira-mar que depois de ultrapassada parece piscina. Ao melhor estilo de Comporta, Galé ou Santo André, por exemplo. A particularidade deste tipo de mar é que permite fazer brincadeiras hilariantes. Faço refêrencia a duas que já tive o privilégio de executar: Observação da Gorda e O Albarroamento do Amigo
Observação da Gorda - Para este jogo é preciso haver duas condições essenciais, haver um mar estupidamente agressivo e uma senhora obesa com um biquíni uns números abaixo do seu. Havendo isto é só ficar sentado à beira mar à espera que ela vá ao banho, entre na água e saia completamente nua. É frequente que se jogue logo a seguir ao Pesca da Cueca. Hilariante.
Albarroamento do Amigo - Para jogar isto é preciso, igualmente, o mar agressivo e um amigo disposto a alinhar em estupidez. Assim mete-se o amigo em pé à beira-mar, espera-se por uma onda e faz-se uma carreirinha a velocidades rídiculas contra o dito amigo que, se o movimento for bem executado, sai projectado a alguns metros de distância. É útil convidar senhores do INEM para participar neste jogo ou pelo menos ter um colar cervical à mão.
Depois da praia, só há um caminho óbvio - Restaurante Mequinhus!
Muitos e bons petiscos: tachos de choco, fruta, pica-pau, gambas e ameijoa, travessa de cascas cheia, mas mesmo cheia, de vários bivalves. Uma maravilha. Vinho verde à pressão para acender a noite, que depois disto pode ser o que vocês quiserem. Já comi aqui duas vezes e gostei muito. O multibanco ao lado do restaurante não percebe as setas das opções mas percebe os números.
Vale a pena, principalmente se for em boa companhia, como no meu caso. As pessoas com quem eu já fui a esta praia e comi no Mequinhus "é":
- Neves Corvo
- Brites de Almeida
- Macaquesia
- Smé
- El Matador
- Porto Brandão
Um bem haja a vocês.
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