(continuação)
Cheguei à Segurança Social, aquele maravilhoso edifício que elimina logo uma série de potenciais utentes, devido à complexidade de portas automáticas, corredores labiríntico.
Dirijo-me ao balcão dos trabalhadores independentes onde existe uma funcionária na triagem. A função da senhora da triagem é a seguinte:
- É trabalhador independente?
- Sim
(tira uma senha da máquina das senhas dos trabalhadores independentes a qual só tem este botão e está no balcão com a mesma designação) - Tem aqui a senha, é só aguardar o número.
Muito bem. Existe uma profissão no nosso país que consiste em fazer uma pergunta e carregar num botão. Acho que a do Homer Simpson era mais complexa... Mas no meu caso a história passou-se de forma um pouco diferente:
- É trabalhador independente?
- Sim
(tira a senha) - Tem aqui a senha, é só aguardar o número.
- A máquina que diz os números não está a funcionar, sabe em que número vai?
- Não faço ideia.
Bom, esta senhora que tem esta profissão complexa é incapaz de decorar um número que ouviu certamente há 3 segundos atrás. Deve estar cansada...
Lá fiquei à espera e percebi que tão cedo não me ia despachar. Resolvo ir à secretaria pedir uma informação. Chego ao balcão e digo:
- Queria uma informação
Ao que a senhora responde amavelmente:
- Ainda não temos maneira de saber os dados das pessoas só por olhar para a cara delas. Sem o número da Segurança Social não posso fazer nada!
A sensação que me deu foi que saltámos uma série de passos na nossa conversa até ao ponto em que ela me responde isto. A conversa devia ter sido:
- Queria uma informação
- Sabe o seu número da Segurança Social?
- Ah, que chatice. Não trouxe! Raios!
- Ainda não temos maneira de saber os dados das pessoas só por olhar para a cara delas. Sem o número da Segurança Social não posso fazer nada!
Agora sim faz sentido! Lá lhe disse o número e ela manda-me ir ao sítio de onde tinha vindo pedir essa informação.
Voltei lá, perguntei o que tinha de perguntar. Preenchi uma série de impressos e eis que ela me pede um papel que supostamente eu tinha de ter quando faço as declarações nas finanças:
- Não tem este papel?
- Não, eu faço a declaração electrónica. Não preencho impressos... É tudo pela internet... E agora? Há alternativa?
- Ah, então não dá. Só tendo este papel.
VIVA A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA!!!
Adorei este dia. Ainda fui ao Centro de Saúde por causa da Gripe A... mas isso é uma outra história...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Miguel no país da estupidez 4 1/2
Uma das minhas actividades predilectas é sem dúvida aquilo a que comummente chamamos de tratar de uns assuntos. Estou obviamente a referir-me às espectaculares idas às finanças. Note-se ainda que qualquer ida a esse local mágico, só fica completa se for seguida de uma maravilhosa entrada no mundo da Segurança Social. Ir às finanças sem depois ir à segurança social é como ir ao Estádio da Luz sair ao intervalo quando estava 0-0 e não ver os 5 golos que se marcam no segundo tempo - nomeadamente com golos do David Luiz, Cardozo (2), Maxi Pereira e Ramires - coisa que nunca me aconteceu, mas que posso imaginar...
Foi assim que aconteceu:
Chegado às finanças deparo-me com esse ícone da tecnologia e da complexidade, a máquina das senhas. Tirei logo a do IRS, a do IVA e a da Secretaria. Tirei também a da flatulência pois tinha comido coisas pesadas. Ora fiquei a aguardar alguns minutos e eis que me chamam da Tesouraria:
- Queria comprar o livro de recibos
- Tem actividade aberta?
- Vim abrir agora, estou à espera que me chamem desta senha... (IVA ou IRS)
- Ah, então tem de esperar que o chamem e depois vem cá...
- Hum... ok. Então e em qual delas é que posso abrir actividade, tirei ambas porque não sabia ao certo.
- Tanto faz! Para abrir actividade pode ser em qualquer balcão...
Ok, o senhor amavelmente informa-me que qualquer balcão daquela repartição das finanças me pode tratar do assunto principal, excepto aquele mesmo onde me encontrava para tratar do assunto secundário, que depende do assunto principal. No fundo eu acho que onde quer que eu fosse perguntar o que quer que seja a resposta seria esta:
- Qualquer um de nós te podia tratar de tudo, mas temos uma regra que diz que todas as pessoas que aqui vêm têm de passar sempre por dois funcionários. É só porque temos um enquete acerca da pessoa mais feia do dia, e para isso precisamos sempre de dois júris, para não enviesar...
- Certo. Espero ganhar!
Pronto. Lá esperei mais um pouco e fui para onde me chamaram primeiro. O IRS:
- Bom dia queria abrir actividade.
- Isso não é aqui!
Por segundos senti raiva...
- Mas eu posso tratar-lhe disso. (lá está, o primeiro senhor tinha razão)
Lá tratámos das coisas e às tantas pergunto-lhe qualquer coisa acerca dos meus descontos, informando-o de que já tinha pedido esclarecimentos mas que a pessoa que mos forneceu não tinha sido clara. O senhor responde o seguinte:
- Sabe que as mulheres não são muito boas a esclarecer e a explicar.
- Pois... (medo)
Ora, eu nunca referi que tinha falado anteriormente com uma mulher nem sequer tenho nada a ver com a relação do senhor com as mulheres. Não quero saber...
Lá voltei ao primeiro tipo, comprei os recibos, perguntei se estava bem classificado no cliente mais feio do dia e segui alegremente para a Segurança Social...
(to be continued)
Foi assim que aconteceu:
Chegado às finanças deparo-me com esse ícone da tecnologia e da complexidade, a máquina das senhas. Tirei logo a do IRS, a do IVA e a da Secretaria. Tirei também a da flatulência pois tinha comido coisas pesadas. Ora fiquei a aguardar alguns minutos e eis que me chamam da Tesouraria:
- Queria comprar o livro de recibos
- Tem actividade aberta?
- Vim abrir agora, estou à espera que me chamem desta senha... (IVA ou IRS)
- Ah, então tem de esperar que o chamem e depois vem cá...
- Hum... ok. Então e em qual delas é que posso abrir actividade, tirei ambas porque não sabia ao certo.
- Tanto faz! Para abrir actividade pode ser em qualquer balcão...
Ok, o senhor amavelmente informa-me que qualquer balcão daquela repartição das finanças me pode tratar do assunto principal, excepto aquele mesmo onde me encontrava para tratar do assunto secundário, que depende do assunto principal. No fundo eu acho que onde quer que eu fosse perguntar o que quer que seja a resposta seria esta:
- Qualquer um de nós te podia tratar de tudo, mas temos uma regra que diz que todas as pessoas que aqui vêm têm de passar sempre por dois funcionários. É só porque temos um enquete acerca da pessoa mais feia do dia, e para isso precisamos sempre de dois júris, para não enviesar...
- Certo. Espero ganhar!
Pronto. Lá esperei mais um pouco e fui para onde me chamaram primeiro. O IRS:
- Bom dia queria abrir actividade.
- Isso não é aqui!
Por segundos senti raiva...
- Mas eu posso tratar-lhe disso. (lá está, o primeiro senhor tinha razão)
Lá tratámos das coisas e às tantas pergunto-lhe qualquer coisa acerca dos meus descontos, informando-o de que já tinha pedido esclarecimentos mas que a pessoa que mos forneceu não tinha sido clara. O senhor responde o seguinte:
- Sabe que as mulheres não são muito boas a esclarecer e a explicar.
- Pois... (medo)
Ora, eu nunca referi que tinha falado anteriormente com uma mulher nem sequer tenho nada a ver com a relação do senhor com as mulheres. Não quero saber...
Lá voltei ao primeiro tipo, comprei os recibos, perguntei se estava bem classificado no cliente mais feio do dia e segui alegremente para a Segurança Social...
(to be continued)
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Cantiga de amigo ou Katinga de amor? 18000
Quem me dera que fosse por cá. Quem me dera que fosse verdade.
Reacção eleitoral tardia, ou seja, vira o disco e toca o mesmo. Vale pela música!
Reacção eleitoral tardia, ou seja, vira o disco e toca o mesmo. Vale pela música!
Infantilidades Hardcore
Ah, não há nada como voltar à infância. Mesmo sem ser em psicoterapia. Em minha casa nunca houve o hábito de se cantarem músicas infantis e talvez por isso seja mais são do que muitos das pessoas da minha e de outras gerações. É que as canções que se cantavam na minha infancia eram pouco próprias e eu só há bem pouco tempo me dei conta disso. Meus amigos, as questões da psicopatologia estão em grande parte ligadas às canções infantis. Reparem nestes exemplos.
A barca virou, deixá-la virar, a menina Ana não sabe nadar - Isto é aquilo a que se chama em termos legais, no mínimo, homícidio por negligência. Vamos lá cantar isto às nossas crianças para que elas aprendam como às vezes as pessoas morrem de "maneira a parecer um aciedente". Educativo, boa!
Que Linda Falua...Passará não passará mas algum ficará, se não for a mãe da frente é o filho lá de trás. Tudo bem! - Eis o exemplo típico daquilo a que eu chamo um trauma. Ora a mãe não pode sustentar os filhos todos, provavelmente nunca foi a uma consulta de planeamento familiar, então o que faz? Dá-os ao senhor barqueiro. A criança percebe isto: "A minha mãe quer é ir pro outro lado do rio, com os putos ou não...". Obrigado pelo exemplo mães cantadeiras. Muita segurança que isto dá às crianças...
Atirei o pau ao gato - a criança ouve: "bater nos animais é bom, até cantam por causa disso. E ainda assusto a velha... quando for grande e tiver uma mulher faço-lhe o mesmo..."
O Senhor galo é bom cantorv ... está sempre a cantar co co ro co co ro ... mas houve um dia e não cantou... outro e mais outro... nunca mais se ouviu co co ro co co ro! - O que a criança percebe é isto: "O galo é muito bonito e canta muito bem, mas nós matámo-lo e hoje vamos comê-lo ao jantar. Se te portares mal e chorares muito (co co ro) fazemos-te o mesmo!"
Jozelito já te tenho dito que não é bonito andares-me a enganar, chora agora que me vou embora para não mais voltar - Tradução na criança: "se mentes ou te portas mal abandono-te e morres à fome!"
O meu chapéu tem 3 bicos - Isto é inciação ao Bondage, perturbação do comportamento sexual. Só quem usa coleiras e outros adereços com picos são os cães e esta malta.
Há mais e nem vou entrar no assunto do "Homem do saco", "A velha" ou o "Se não comes a sopa chamo o polícia (sim, porque quando se quer assustar ameaçamos com quem nos defende...)"
Depois venham-me falar de angústia de morte e de angústia de separação e psicopatia...
A barca virou, deixá-la virar, a menina Ana não sabe nadar - Isto é aquilo a que se chama em termos legais, no mínimo, homícidio por negligência. Vamos lá cantar isto às nossas crianças para que elas aprendam como às vezes as pessoas morrem de "maneira a parecer um aciedente". Educativo, boa!
Que Linda Falua...Passará não passará mas algum ficará, se não for a mãe da frente é o filho lá de trás. Tudo bem! - Eis o exemplo típico daquilo a que eu chamo um trauma. Ora a mãe não pode sustentar os filhos todos, provavelmente nunca foi a uma consulta de planeamento familiar, então o que faz? Dá-os ao senhor barqueiro. A criança percebe isto: "A minha mãe quer é ir pro outro lado do rio, com os putos ou não...". Obrigado pelo exemplo mães cantadeiras. Muita segurança que isto dá às crianças...
Atirei o pau ao gato - a criança ouve: "bater nos animais é bom, até cantam por causa disso. E ainda assusto a velha... quando for grande e tiver uma mulher faço-lhe o mesmo..."
O Senhor galo é bom cantorv ... está sempre a cantar co co ro co co ro ... mas houve um dia e não cantou... outro e mais outro... nunca mais se ouviu co co ro co co ro! - O que a criança percebe é isto: "O galo é muito bonito e canta muito bem, mas nós matámo-lo e hoje vamos comê-lo ao jantar. Se te portares mal e chorares muito (co co ro) fazemos-te o mesmo!"
Jozelito já te tenho dito que não é bonito andares-me a enganar, chora agora que me vou embora para não mais voltar - Tradução na criança: "se mentes ou te portas mal abandono-te e morres à fome!"
O meu chapéu tem 3 bicos - Isto é inciação ao Bondage, perturbação do comportamento sexual. Só quem usa coleiras e outros adereços com picos são os cães e esta malta.
Há mais e nem vou entrar no assunto do "Homem do saco", "A velha" ou o "Se não comes a sopa chamo o polícia (sim, porque quando se quer assustar ameaçamos com quem nos defende...)"
Depois venham-me falar de angústia de morte e de angústia de separação e psicopatia...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Quando é que viram a gripe A para o lado B?
Sim, esta história da gripe já enjoa. Eu vou ter e muitas das pessoas que estão a ler isto também. E depois? Todos os anos acontece isto! Qual é a novidade? A diferença é que este ano vai acontecer mais.
Hoje estava numa sala de aula e, depois de uma criança espirrar, a professora pergunta com um ar aterrorizado e inquisidor: "Quem é que espirrou?". Aquilo foi tão forte que este "Quem é que espirrou?" na minha cabeça transformou-se automaticamente num "É o fim! Estão a chover sapos e vem aí um tsunami! Nostredamus tinha razão, o Dia do Julgamento chegou!"
Acho que não se justifica este alarme todo. Há muito tempo que digo isto, mas parece - não sei porquê - que não sou autoridade nesta matéria. E mantém-se o plano de contingência! Ao mesmo tempo, os tipos das farmacêuticas activaram os planos de continência, pois já estão todos urinados de excitação com o dinheiro que vão fazer! Tipo caniche.
O Trinca no Caroço tem preocupação social e tem pessoas que fazem coisas. Por isso reuniu a sua equipa de especialistas em doenças e seus tratamentos, as quais prontificaram a emitir uma série de opiniões e processos simples a seguir para melhor combater este enorme problema que é a... a... a... a... tchim! A gripe. É uma equipa da mais fina estirpe com credenciais nas mais variadas doenças - como poderão constatar nos seus currículos - uma equipa à qual eu gosto de chamar simplesmente: velhos.
Dona América, 79 anos, artrites, artroses, reumático, ciática, espondilose e osteoporose, problemas de equilíbrio - Quando se está doente é preciso vomitar bem. Quando se espirra não se pode fazer força senão pode-se partir a espinha. Se não queremos ter a gripe A não podemos andar descalços no chão da cozinha. Canja é bom para a gripe, mas só o caldo.
Dona Júlia, 75 anos, diabetes, 13 pneumonias, angina de peito - As pessoas fazem tudo para não ir trabalhar. No meu tempo podia estar a chover pedras que o meu pai obrigava-nos a ir para os campos ou tratar dos porcos. Não foi por isso que não cheguei a velha e não me lembro de ter ficado sequer constipada.
Sr. António Oliveira, 65 anos, sífilis, herpes, quadradinhos verdes no púbis - Estas doenças novas que aí andam são por causa dos drogados e dos outros, dos maricas. O que eles precisam é de uma tareia. Eu não apanho de certeza que não me meto nisso.
Sr. Geraldo, ex-atleta federado do Belenenses, 86 anos, saúde de ferro, sofreu recentemente um AVC - baba... baba...
Dona Ivone, 98 anos, sem historial clínico significativo - Eu não sei nada disso, mas eu e o meu Álvaro amamo-nos muito, muito. Se ficamos com tosse vamos para a caminha e dormimos muito agarradinhos.
Sr. Chico Fernando, 68 anos, preenche o eixo II do DSM IV - A gripe vem do útero de uma ovelha que eu lá tenho. Um dia violei-a e apanhei a gripe A toda. Para passar temos que roçar os genitais em lama e depois guinchar como um porco.
Dona Canô, 113 anos, despersonalização e desrealização - Xô tem di metê galinha no piteco. Fubá de cutucá no Gripe A. Voicabu Voicabu.
Dona Eugénia, 70 anos, Alzheimer - Ah, eu já soube isso!
Dona Porcina, 60 anos, várias gripes, gripe A - Ben - U- Ron, antibiótico e descanso.
O que esta malta nos quer ensinar na vida, é que é preciso ter calminha. Parem para pensar, sim. Depois descontraiam e parem de pensar um bocadinho. Com dizia o Prof. Coimbra "Mais amor, menos doença". Até para a Gripe A
Hoje estava numa sala de aula e, depois de uma criança espirrar, a professora pergunta com um ar aterrorizado e inquisidor: "Quem é que espirrou?". Aquilo foi tão forte que este "Quem é que espirrou?" na minha cabeça transformou-se automaticamente num "É o fim! Estão a chover sapos e vem aí um tsunami! Nostredamus tinha razão, o Dia do Julgamento chegou!"
Acho que não se justifica este alarme todo. Há muito tempo que digo isto, mas parece - não sei porquê - que não sou autoridade nesta matéria. E mantém-se o plano de contingência! Ao mesmo tempo, os tipos das farmacêuticas activaram os planos de continência, pois já estão todos urinados de excitação com o dinheiro que vão fazer! Tipo caniche.
O Trinca no Caroço tem preocupação social e tem pessoas que fazem coisas. Por isso reuniu a sua equipa de especialistas em doenças e seus tratamentos, as quais prontificaram a emitir uma série de opiniões e processos simples a seguir para melhor combater este enorme problema que é a... a... a... a... tchim! A gripe. É uma equipa da mais fina estirpe com credenciais nas mais variadas doenças - como poderão constatar nos seus currículos - uma equipa à qual eu gosto de chamar simplesmente: velhos.
Dona América, 79 anos, artrites, artroses, reumático, ciática, espondilose e osteoporose, problemas de equilíbrio - Quando se está doente é preciso vomitar bem. Quando se espirra não se pode fazer força senão pode-se partir a espinha. Se não queremos ter a gripe A não podemos andar descalços no chão da cozinha. Canja é bom para a gripe, mas só o caldo.
Dona Júlia, 75 anos, diabetes, 13 pneumonias, angina de peito - As pessoas fazem tudo para não ir trabalhar. No meu tempo podia estar a chover pedras que o meu pai obrigava-nos a ir para os campos ou tratar dos porcos. Não foi por isso que não cheguei a velha e não me lembro de ter ficado sequer constipada.
Sr. António Oliveira, 65 anos, sífilis, herpes, quadradinhos verdes no púbis - Estas doenças novas que aí andam são por causa dos drogados e dos outros, dos maricas. O que eles precisam é de uma tareia. Eu não apanho de certeza que não me meto nisso.
Sr. Geraldo, ex-atleta federado do Belenenses, 86 anos, saúde de ferro, sofreu recentemente um AVC - baba... baba...
Dona Ivone, 98 anos, sem historial clínico significativo - Eu não sei nada disso, mas eu e o meu Álvaro amamo-nos muito, muito. Se ficamos com tosse vamos para a caminha e dormimos muito agarradinhos.
Sr. Chico Fernando, 68 anos, preenche o eixo II do DSM IV - A gripe vem do útero de uma ovelha que eu lá tenho. Um dia violei-a e apanhei a gripe A toda. Para passar temos que roçar os genitais em lama e depois guinchar como um porco.
Dona Canô, 113 anos, despersonalização e desrealização - Xô tem di metê galinha no piteco. Fubá de cutucá no Gripe A. Voicabu Voicabu.
Dona Eugénia, 70 anos, Alzheimer - Ah, eu já soube isso!
Dona Porcina, 60 anos, várias gripes, gripe A - Ben - U- Ron, antibiótico e descanso.
O que esta malta nos quer ensinar na vida, é que é preciso ter calminha. Parem para pensar, sim. Depois descontraiam e parem de pensar um bocadinho. Com dizia o Prof. Coimbra "Mais amor, menos doença". Até para a Gripe A
Upa upa recalcado 2 e 3
Durante cerca de 27 segundos tive a certeza absoluta que eu e os meus 3 melhores amigos éramos os Caça-Fantasmas. Estava no recreio da escola e andava na 3ª classe.
Antigamente tinha uma raquete de plástico vermelha, pendurava-a ao pescoço com um atacador e cantava e tocava os Contentores em cima do sofá. Quando acabava estava a suar.
Moral da(s) história(s) - não há
Antigamente tinha uma raquete de plástico vermelha, pendurava-a ao pescoço com um atacador e cantava e tocava os Contentores em cima do sofá. Quando acabava estava a suar.
Moral da(s) história(s) - não há
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Miguel no país da estupidez 3
Hoje conheci aquele que é, muito provavelmente, o meu melhor amigo. No mínimo o irmão mais velho que nunca tive. Com certeza um grande companheiro nesta estrada a que chamamos vidinha. Conheci-o onde se conhecem todos os melhores amigos, num quarto de hospital. A amizade é tão forte que partilhámos tudo aquilo que os grandes amigos partilham, excepto seringas. Passo a enumerar os motivos que fazem do Sr. Manuel o meu melhor amigo:
O Sr. Manuel ofereceu-me um pouco da sua comida de hospital. Uma sandes de fiambre, é certo. Mas não duvido que se fosse hora de almoço, em vez da do lanche, poderíamos comer do mesmo prato a pescada cozida com puré de batata. Quiçá com o mesmo garfo?
O Sr. Manuel falou-me da sua terra, da sua cultura. Como é bom partilhar com os nossos amigos as idiossincrasias das nossas povoações de infância, principalmente quando elas determinam que às crostas chamemos postelas.
O Sr. Manuel falou dos seus genitais, da postela que tem neles, tudo isto enquanto ostentava orgulhosamente o seu bem mais precioso: a sua algália.
Com o Sr. Manuel falámos de mulheres numa animada discussão sobre brasileiras e ucranianas.
Ao Sr. Manuel tive o prazer de ensinar como se baixava a cama do quarto do hospital, que no fundo é como se lhe aconchegasse os cobertores numa fria noite de Inverno.
Por fim o Sr. Manuel despediu-se de mim como os grandes amigos se despedem uns dos outros: "Espero que nunca mais te ponha a vista em cima!"
Ai, o meu amigo Sr. Manuel e a amizade são muito importantes!
O Sr. Manuel ofereceu-me um pouco da sua comida de hospital. Uma sandes de fiambre, é certo. Mas não duvido que se fosse hora de almoço, em vez da do lanche, poderíamos comer do mesmo prato a pescada cozida com puré de batata. Quiçá com o mesmo garfo?
O Sr. Manuel falou-me da sua terra, da sua cultura. Como é bom partilhar com os nossos amigos as idiossincrasias das nossas povoações de infância, principalmente quando elas determinam que às crostas chamemos postelas.
O Sr. Manuel falou dos seus genitais, da postela que tem neles, tudo isto enquanto ostentava orgulhosamente o seu bem mais precioso: a sua algália.
Com o Sr. Manuel falámos de mulheres numa animada discussão sobre brasileiras e ucranianas.
Ao Sr. Manuel tive o prazer de ensinar como se baixava a cama do quarto do hospital, que no fundo é como se lhe aconchegasse os cobertores numa fria noite de Inverno.
Por fim o Sr. Manuel despediu-se de mim como os grandes amigos se despedem uns dos outros: "Espero que nunca mais te ponha a vista em cima!"
Ai, o meu amigo Sr. Manuel e a amizade são muito importantes!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Miguel no país da estupidez 2
Hoje, quando vinha no metro, assisti a uma conversa entre dois amigos, os quais me pareciam demasiado íntimos, que me interessou bastante. Passo a reproduzi-la alterando, por motivos óbvios, o nome dos intervenientes.
Paulo - Onde eu queria entrar um dia para me perder, era nesses recantos onde tu andas sozinha.
Olavo - Sem mim? Ardo em ciúme!
Paulo - Só vai quem tu quiseres.
Olavo - De onde és, senhora?
Paulo - Do tempo sem fim...
Olavo - Ai ai... - suspiro romântico - Por minha cruz, por minha jóia de luz, livre-me jesus, de estar um dia...
Olavo e Paulo - ENTRE AS MULHERES!! AH AH AH - riso histérico descontrolado
Paulo - Onde eu queria entrar um dia para me perder, era nesses recantos onde tu andas sozinha.
Olavo - Sem mim? Ardo em ciúme!
Paulo - Só vai quem tu quiseres.
Olavo - De onde és, senhora?
Paulo - Do tempo sem fim...
Olavo - Ai ai... - suspiro romântico - Por minha cruz, por minha jóia de luz, livre-me jesus, de estar um dia...
Olavo e Paulo - ENTRE AS MULHERES!! AH AH AH - riso histérico descontrolado
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Nhiiii
Não quero armar-me em Paula Bobone e ensinar boas maneiras e modos adequados de se conversar socialmente. Apesar da Paula Bobone estar para as boas maneiras como o Eládio Clímaco está para os os jogos sem fronteiras, dou-lhe pouca credibilidade. Aliás estas coisas das regras de etiqueta interessam-me pouco. Mas...
Há várias coisas que me irritam. Mais do que isso, há certas coisas que me incomodam de tal forma que me sinto envergonhado só de as ver, mesmo não tendo nada a ver com elas. Um exemplo disso são certos acontecimentos da televisão que são tão incómodos para quem os experimenta que eu próprio sinto um arrepio que me obriga a mudar de canal. Por exemplo se alguém diz ou faz uma barbaridade qualquer ou é demasiado estúpido para estar na TV, fico de tal forma constrangido que tenho de refugiar-me noutro canal e encontrar a protecção intra uterina em programas mais eruditos.
Uma coisa que me irrita mesmo muito são os programas de humor do estilo "Malucos do Riso" ou "Camilo na Segurança Social". O que irrita mais nestes programas são aquelas frases que as personagens dizem sempre que acaba o programa. Todos se lembram dos ícones "Cabecinha Pensadora" ou o "Lá fora tá-se pior... tá-se!!" Eh pá. Nada me incomoda tanto como isto e muitas vezes não me apercebo que o momento disto ser dito está a chegar e não consigo pontapear a tempo a televisão para não ter de ouvir estas coisas. E lá fico eu com o sentimento de vergonha só porque o Guilherme Leite é ridículo.
Mas aquilo que defenitavemente não aguento são as pessoas que utilizam estas e outras frases feitas no seu dia-a-dia como se estivessem a citar Descartes ou Nietzsche. Não aguento. Sinto raiva e vergonha ao mesmo tempo e torna-se insuportável. Odeio frases feitas, apetece-me bater como varas compridas e que fazem "fuuuu" quando cortam o vento. São disso exemplo as seguintes 15 expressões mais a 16ª que é das coisas mais irritantes e infleizmente mundanas que já tenho visto- vou listá-las na esperança que as pessoas as evitem dizer quando estão comigo:
1 - Vá lá vai!
2 - Lá fora tá-se melhor... tá-se!
3 - Certas e determinadas coisas
4 - As desculpas não se pedem, evitam-se
5 - Oh Costa, a vida costa...
6 - Até a barrrraca abana
7 - Tás aqui, tás ali.
8 - Tá bem tá
9 - Ah nanas...
10 - Então não, coração?
11 - Bora nessa, Vanessa?
12 - Cabecinha pensadora...
13 - É pró bujão
14 - Toma lá morangos
15 - Isto é que tá aqui uma açorda...
16 (a cereja no topo do bolo) - Ama quem te ama, não quem te sorri, quem sorri engana, quem te ama sofre por ti! Quem é que inventou esta merda?
De certeza que me estou a esquecer de algumas. Espero contibutos para ir acrescentdando. Vamos fazer do léxico um lugar melhor.
Há várias coisas que me irritam. Mais do que isso, há certas coisas que me incomodam de tal forma que me sinto envergonhado só de as ver, mesmo não tendo nada a ver com elas. Um exemplo disso são certos acontecimentos da televisão que são tão incómodos para quem os experimenta que eu próprio sinto um arrepio que me obriga a mudar de canal. Por exemplo se alguém diz ou faz uma barbaridade qualquer ou é demasiado estúpido para estar na TV, fico de tal forma constrangido que tenho de refugiar-me noutro canal e encontrar a protecção intra uterina em programas mais eruditos.
Uma coisa que me irrita mesmo muito são os programas de humor do estilo "Malucos do Riso" ou "Camilo na Segurança Social". O que irrita mais nestes programas são aquelas frases que as personagens dizem sempre que acaba o programa. Todos se lembram dos ícones "Cabecinha Pensadora" ou o "Lá fora tá-se pior... tá-se!!" Eh pá. Nada me incomoda tanto como isto e muitas vezes não me apercebo que o momento disto ser dito está a chegar e não consigo pontapear a tempo a televisão para não ter de ouvir estas coisas. E lá fico eu com o sentimento de vergonha só porque o Guilherme Leite é ridículo.
Mas aquilo que defenitavemente não aguento são as pessoas que utilizam estas e outras frases feitas no seu dia-a-dia como se estivessem a citar Descartes ou Nietzsche. Não aguento. Sinto raiva e vergonha ao mesmo tempo e torna-se insuportável. Odeio frases feitas, apetece-me bater como varas compridas e que fazem "fuuuu" quando cortam o vento. São disso exemplo as seguintes 15 expressões mais a 16ª que é das coisas mais irritantes e infleizmente mundanas que já tenho visto- vou listá-las na esperança que as pessoas as evitem dizer quando estão comigo:
1 - Vá lá vai!
2 - Lá fora tá-se melhor... tá-se!
3 - Certas e determinadas coisas
4 - As desculpas não se pedem, evitam-se
5 - Oh Costa, a vida costa...
6 - Até a barrrraca abana
7 - Tás aqui, tás ali.
8 - Tá bem tá
9 - Ah nanas...
10 - Então não, coração?
11 - Bora nessa, Vanessa?
12 - Cabecinha pensadora...
13 - É pró bujão
14 - Toma lá morangos
15 - Isto é que tá aqui uma açorda...
16 (a cereja no topo do bolo) - Ama quem te ama, não quem te sorri, quem sorri engana, quem te ama sofre por ti! Quem é que inventou esta merda?
De certeza que me estou a esquecer de algumas. Espero contibutos para ir acrescentdando. Vamos fazer do léxico um lugar melhor.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Poesia
Abro uma nova rubrica dedicada à poesia. Abro este espaço com um poema belíssimo de Florbela Espanca.
É bom ver a floresta
Ao sol...
Nascer!
É bom...
... imaginar...
- O que irá acontecer?
Sublime...
É bom ver a floresta
Ao sol...
Nascer!
É bom...
... imaginar...
- O que irá acontecer?
Sublime...
From Poccna with Love
De volta de férias, há coisas que têm de ser ditas sobre o maravilhoso mundo que é a Rússia, aliás, sobre a União Soviética de uma forma geral.
Em primeiro lugar para os Russos, a Estónia, a Letónia e a Lituânia não existem. Ou melhor, existem tal como o Algarve, a Beira Baixa e o Douro Litoral existem para os portugueses. A prova disso mesmo é a tentativa de trocar dinheiro Lituano no banco central de S. Petersburgo. A reacção é a seguinte (isto dito em Russo): "Ah ah, que engraçado. Aqui não se trocam notas do monopólio. Eu sei que nessa região eles têm essas notas de brincar e fingem que valem alguma coisa. Compram e vendem objectos e bens com isso mas na verdade não vale. É de brincar. A moeda de lá é o Rublo, como aqui."
Por seu turno, os bálticos, nome que eles odeiam que lhes chamem, fingem que a Rússia não existe. E não existirá tão cedo.
Outra coisa gira acerca dos Russos é o facto de não saberem falar nada que não seja a lingua que as suas mães lhes ensinaram. Isto é deveras caricato dado que os Russos, quando não têm nada para fazer, adoram falar com os estrangeiros... em russo. Depois os estrangeiros dizem que não percebem. Depois os russos pensam um pouco tentando lembrar-se de como se diz noutra língua e o que é que fazem? Continuam a falar em russo: "Não me expressei muito bem, vou tentar de novo mudando a ordem das palavras e assim já me vão entender". E passam horas nisto, como se por magia o estrangeiro fosse abençoado com o condão do cirilico e passasse a perceber toda e qualque frase dita na língua dos russos.
Os russos gostam muito de igrejas e coleccionam-nas como se fossem caricas ou cromos de futebol. Os bálticos também e têm muitas para a troca.
Os lençois das camas dos russos e dos bálticos são sempre mais pequenos do que os colchões. Isto explica-se porque eles acham que as pessoas devem todas partilhar tudo, como está escrito nos anais do socialismo leninista, nomeadamente os seus piolhos ou os seus chulés, consoante a parte da cama que fica sem lençol, situação que os russos permitem que fique ao critério de cada um.
Na Rússia e nos Bálticos as pessoas casam-se todos os dias e todas ao mesmo tempo. Em vez de irem para um sitio fazer o copo de água andam pela rua/campo/centros comerciais/piscinas municipais/becos a tirar fotografias com uma série de gente atrás. Leva saquinhos com sandes de queijo e garrafas de espumante, para quando der a larica. Eu quando me casar vou fazer o mesmo. E vou tirar fotos para Belém, para o Vasco da Gama e também uma ou outra no Martim Moniz.
Os bálticos odeiam os russos, já disse, mas amam os americanos. Como tal comportam-se e vivem como eles. Constroem as suas cidades como se estivessem no Alabama ou no Kentucky. Tocam banjo e dizem M'darling.
Ranking das capitais:
1º - S. Petersburgo (não é capital, mas devia ser) - Impressionante e majestosa, mas o Hermitage não é melhor que o Louvre.
2º - Vilnius - Paris do Báltico
3º - Riga - Amsterdão do Báltico
4º - Tallin - O castelo do He-man featuring casa de campo da Barbie do Báltico
5º - A Nova Jersey do Oriente - É uma vergonha de cidade mas tem um granda metro.
Prometi a um russo que encontrei no combóio, o qual tinha uma arma no bolso, que diria aos meus amigos que os russos eram boas pessoas. A melhor maneira de o fazer é aqui. Realmente é verdade. Os russos têm muito má fama pelo ocidente mas a verdade é que a grande maioria dos que conheci eram realmente individuos de boa índole. Não são simpáticos, é um facto. Parece que nos estão sempre a ralhar. Mas não são maus tipos. Muito pelo contrário. Mesmo com armas no bolso...
Em primeiro lugar para os Russos, a Estónia, a Letónia e a Lituânia não existem. Ou melhor, existem tal como o Algarve, a Beira Baixa e o Douro Litoral existem para os portugueses. A prova disso mesmo é a tentativa de trocar dinheiro Lituano no banco central de S. Petersburgo. A reacção é a seguinte (isto dito em Russo): "Ah ah, que engraçado. Aqui não se trocam notas do monopólio. Eu sei que nessa região eles têm essas notas de brincar e fingem que valem alguma coisa. Compram e vendem objectos e bens com isso mas na verdade não vale. É de brincar. A moeda de lá é o Rublo, como aqui."
Por seu turno, os bálticos, nome que eles odeiam que lhes chamem, fingem que a Rússia não existe. E não existirá tão cedo.
Outra coisa gira acerca dos Russos é o facto de não saberem falar nada que não seja a lingua que as suas mães lhes ensinaram. Isto é deveras caricato dado que os Russos, quando não têm nada para fazer, adoram falar com os estrangeiros... em russo. Depois os estrangeiros dizem que não percebem. Depois os russos pensam um pouco tentando lembrar-se de como se diz noutra língua e o que é que fazem? Continuam a falar em russo: "Não me expressei muito bem, vou tentar de novo mudando a ordem das palavras e assim já me vão entender". E passam horas nisto, como se por magia o estrangeiro fosse abençoado com o condão do cirilico e passasse a perceber toda e qualque frase dita na língua dos russos.
Os russos gostam muito de igrejas e coleccionam-nas como se fossem caricas ou cromos de futebol. Os bálticos também e têm muitas para a troca.
Os lençois das camas dos russos e dos bálticos são sempre mais pequenos do que os colchões. Isto explica-se porque eles acham que as pessoas devem todas partilhar tudo, como está escrito nos anais do socialismo leninista, nomeadamente os seus piolhos ou os seus chulés, consoante a parte da cama que fica sem lençol, situação que os russos permitem que fique ao critério de cada um.
Na Rússia e nos Bálticos as pessoas casam-se todos os dias e todas ao mesmo tempo. Em vez de irem para um sitio fazer o copo de água andam pela rua/campo/centros comerciais/piscinas municipais/becos a tirar fotografias com uma série de gente atrás. Leva saquinhos com sandes de queijo e garrafas de espumante, para quando der a larica. Eu quando me casar vou fazer o mesmo. E vou tirar fotos para Belém, para o Vasco da Gama e também uma ou outra no Martim Moniz.
Os bálticos odeiam os russos, já disse, mas amam os americanos. Como tal comportam-se e vivem como eles. Constroem as suas cidades como se estivessem no Alabama ou no Kentucky. Tocam banjo e dizem M'darling.
Ranking das capitais:
1º - S. Petersburgo (não é capital, mas devia ser) - Impressionante e majestosa, mas o Hermitage não é melhor que o Louvre.
2º - Vilnius - Paris do Báltico
3º - Riga - Amsterdão do Báltico
4º - Tallin - O castelo do He-man featuring casa de campo da Barbie do Báltico
5º - A Nova Jersey do Oriente - É uma vergonha de cidade mas tem um granda metro.
Prometi a um russo que encontrei no combóio, o qual tinha uma arma no bolso, que diria aos meus amigos que os russos eram boas pessoas. A melhor maneira de o fazer é aqui. Realmente é verdade. Os russos têm muito má fama pelo ocidente mas a verdade é que a grande maioria dos que conheci eram realmente individuos de boa índole. Não são simpáticos, é um facto. Parece que nos estão sempre a ralhar. Mas não são maus tipos. Muito pelo contrário. Mesmo com armas no bolso...
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Férias
O Blog encontra-se encerrado para férias do pessoal. Voltaremos em breve, espero eu, com coisas frescas, outras nem tanto, e também coisas podres, é verdade.
A todos os que acompanham com fervor esta estupidez pegada, boas férias.
A todos os que acompanham com fervor esta estupidez pegada, boas férias.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Olé!
A tourada - aliás, tudo o que está ligado à tauromaquia - é muito engraçada. No fundo é como uma empresa com cargos, funções e hierarquias bem definidas. Baseia-se na lógica da hereditariedade e mantém os níveis de nobreza e de povo. Não quero com isto dizer que é arcaica. Embora o ache, não quero dizer.
Bom, nesta empresa temos Fornecedores, as ganadarias. As ganadarias são, basicamente, famílias ricas com terrenos. Ora estes terrenos têm bovinos, os quais são marcados com ferros em brasa. Isto só de si é brilhante, pelo menos para mim. Qualquer sujeito que utilize ferros em brasa na sua actividade profissional, merece o meu respeito, desde o padrinho da máfia até ao psicopata assassino. Ora o fornecedor fornece o touro, o Produto, mas já lá iremos.
Nesta empresa há os empregados mais baixos - Paquetes, Senhoras da limpeza, Meninas das fotocópias - que provavelmente estão a recibos verdes. Temos como expoente máximo destes trabalhadores precários, o campino, que tem como função andar no campo a bater com paus no produto. Parece simples mas não é. Tem uma técnica especial que só um funcionário experiente domina. São geralmente velhos, pouco instruídos e ganham mal. Têm especial prazer na sua actividade e por isso querem que os seus filhos sejam iguais a si, quem sabe subir até Empregados de escritório!
Há igualmente os Publicitários que são as praças de touros, as autarquias e as empresas que organizam as touradas. Anunciam o produto aos clientes, bem como anunciam os vendedores que vão fazer a demonstração do dito. Ganham bem e têm escolaridade. Parabéns!
Ora os Vendedores, são pessoas brutas do campo, mas que por uma qualquer razão têm um dom especial. Toda a gente sabe que o vendedor tem sempre uma grande converseta para conseguir impingir algo que ninguém quer. Ora este vendedor, o cavaleiro, é igual. Nasceu com uma apetência especial para andar a cavalo - ou então simplesmente passou a infância nas aulas de equitação - e domina o produto como ninguém. Aliás, isso é o que ele quer que nós pensemos. Na verdade ele domina o cavalo, este sim, que domina o touro, mas apenas porque é um pouco desagradável levar uma cornada do bicho. No fundo o cavaleiro é um caixeiro viajante a vender facas e tesouras de porta em porta, mas que ao chegar mete um Powerpoint - o cavalo - a fazer a demonstração.
Depois temos o forcado. Esse ser que não consegue ter o paleio do vendedor, mas que ao mesmo tempo é suficientemente escolarizado para não ser campino. É um funcionário vulgar, a vulgar Empregada de escritório que faz várias coisas, mas que também não se destaca, porque há muitos iguais a si. Tem uma vida pacata, um dia a dia normal, embebeda-se com frequência e descarrega as frustrações em sujeitos do nível social do campino ou em funcionários do mesmo nível, mas de empresas rivais. Só se dá pela existência de um forcado especifico, por bons ou maus motivos, isto é, por fazer uma grande pega ou levar uma cornada. Sinceramente tenho dificuldade em dizer qual das duas é a boa e a má. Estes indivíduos tendem a destacar-se, também, por se envolverem sexualmente com os vendedores, directores gerais ou clientes.
Depois temos os aficionados que são ao mesmo tempo os Directores gerais da empresa e os Clientes. E é por isso que este negócio não morre. Produzem e compram um produto que se rentabiliza a si mesmo com base na publicidade e em bons vendedores. É uma galinha dos ovos de ouro que dura, segundo me venho a aperceber, com maior pujança de dia para dia.
O Produto, esse, coitado... É um boi preto que anda literalmente de mão em mão até acabar feito num bife. Algo simples se este processo não fosse um espectáculo para muita gente que tem especial prazer em ver um animal ser queimado, espancado, gozado e espetado várias vezes. Pagam e recebem para isso...
Eu quando quero um bife vou ao frigorífico, porque alguém foi ao talho, porque alguém foi ao matadouro, porque alguém foi ao prado. Não me interessa quem, nem como. E se pensar muito nisso, não vejo nada de espectacular na coisa.
Sinceramente não sou anti-touradas ao ponto de me manifestar e me escandalizar. Até acho que me posso divertir com o espectáculo, não o do touro, o das pessoas.
Mas uma é certa, a favor também não sou.
Bom, nesta empresa temos Fornecedores, as ganadarias. As ganadarias são, basicamente, famílias ricas com terrenos. Ora estes terrenos têm bovinos, os quais são marcados com ferros em brasa. Isto só de si é brilhante, pelo menos para mim. Qualquer sujeito que utilize ferros em brasa na sua actividade profissional, merece o meu respeito, desde o padrinho da máfia até ao psicopata assassino. Ora o fornecedor fornece o touro, o Produto, mas já lá iremos.
Nesta empresa há os empregados mais baixos - Paquetes, Senhoras da limpeza, Meninas das fotocópias - que provavelmente estão a recibos verdes. Temos como expoente máximo destes trabalhadores precários, o campino, que tem como função andar no campo a bater com paus no produto. Parece simples mas não é. Tem uma técnica especial que só um funcionário experiente domina. São geralmente velhos, pouco instruídos e ganham mal. Têm especial prazer na sua actividade e por isso querem que os seus filhos sejam iguais a si, quem sabe subir até Empregados de escritório!
Há igualmente os Publicitários que são as praças de touros, as autarquias e as empresas que organizam as touradas. Anunciam o produto aos clientes, bem como anunciam os vendedores que vão fazer a demonstração do dito. Ganham bem e têm escolaridade. Parabéns!
Ora os Vendedores, são pessoas brutas do campo, mas que por uma qualquer razão têm um dom especial. Toda a gente sabe que o vendedor tem sempre uma grande converseta para conseguir impingir algo que ninguém quer. Ora este vendedor, o cavaleiro, é igual. Nasceu com uma apetência especial para andar a cavalo - ou então simplesmente passou a infância nas aulas de equitação - e domina o produto como ninguém. Aliás, isso é o que ele quer que nós pensemos. Na verdade ele domina o cavalo, este sim, que domina o touro, mas apenas porque é um pouco desagradável levar uma cornada do bicho. No fundo o cavaleiro é um caixeiro viajante a vender facas e tesouras de porta em porta, mas que ao chegar mete um Powerpoint - o cavalo - a fazer a demonstração.
Depois temos o forcado. Esse ser que não consegue ter o paleio do vendedor, mas que ao mesmo tempo é suficientemente escolarizado para não ser campino. É um funcionário vulgar, a vulgar Empregada de escritório que faz várias coisas, mas que também não se destaca, porque há muitos iguais a si. Tem uma vida pacata, um dia a dia normal, embebeda-se com frequência e descarrega as frustrações em sujeitos do nível social do campino ou em funcionários do mesmo nível, mas de empresas rivais. Só se dá pela existência de um forcado especifico, por bons ou maus motivos, isto é, por fazer uma grande pega ou levar uma cornada. Sinceramente tenho dificuldade em dizer qual das duas é a boa e a má. Estes indivíduos tendem a destacar-se, também, por se envolverem sexualmente com os vendedores, directores gerais ou clientes.
Depois temos os aficionados que são ao mesmo tempo os Directores gerais da empresa e os Clientes. E é por isso que este negócio não morre. Produzem e compram um produto que se rentabiliza a si mesmo com base na publicidade e em bons vendedores. É uma galinha dos ovos de ouro que dura, segundo me venho a aperceber, com maior pujança de dia para dia.
O Produto, esse, coitado... É um boi preto que anda literalmente de mão em mão até acabar feito num bife. Algo simples se este processo não fosse um espectáculo para muita gente que tem especial prazer em ver um animal ser queimado, espancado, gozado e espetado várias vezes. Pagam e recebem para isso...
Eu quando quero um bife vou ao frigorífico, porque alguém foi ao talho, porque alguém foi ao matadouro, porque alguém foi ao prado. Não me interessa quem, nem como. E se pensar muito nisso, não vejo nada de espectacular na coisa.
Sinceramente não sou anti-touradas ao ponto de me manifestar e me escandalizar. Até acho que me posso divertir com o espectáculo, não o do touro, o das pessoas.
Mas uma é certa, a favor também não sou.
domingo, 19 de julho de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 6
A versão que conhecia desta música era cantada pelo Caetano Veloso. Não aprecio especialmente o individuo, nem a irmã. Até porque, juntos, conseguem dar um dos maiores desgostos que uma mãe pode ter. Sinto muito Dona Canô. Por isso pus o Chico a cantá-la. Prefiro.
Antagonizemos os verbos para fazer sentido na nossa vida.
A perda tem destas coisas, o vazio que as Ritas que passam pelas nossas vidas deixam quando deixam de passar, torna-se de tal forma insuportável que os génios das mais variadas artes se vêem obrigados a partilhar a dor com o mundo. Mesmo que o mundo não perceba, há sempre um momento de alívio em que nos sentimos minimamente bem por saber que contámos, à nossa maneira, aquilo que sentimos. E o vazio preenche-se um bocadinho.
O que eu acho estranho - não acho, mas apetece-me começar assim a frase - é que a maioria destes mesmos génios partilhem muito mais a tristeza da perda do que a alegria do reencontro. Como se o fado português fosse artisticamente universal. Ou como se egoísticamente apenas necessitássemos de partilhar as dores e não os sabores. É justo, embora pouco compreensível. É aceitável, é da nossa condição. Estamos inatamente despertos para a desgraça. É a vida... ou não.
Eu proponho a mudança do paradigma. Cantemos às chegadas e não às partidas. Apesar das canções serem incomparavelmente mais bonitas.
E como se diz quando alguém chega: bem vinda!
Antagonizemos os verbos para fazer sentido na nossa vida.
A perda tem destas coisas, o vazio que as Ritas que passam pelas nossas vidas deixam quando deixam de passar, torna-se de tal forma insuportável que os génios das mais variadas artes se vêem obrigados a partilhar a dor com o mundo. Mesmo que o mundo não perceba, há sempre um momento de alívio em que nos sentimos minimamente bem por saber que contámos, à nossa maneira, aquilo que sentimos. E o vazio preenche-se um bocadinho.
O que eu acho estranho - não acho, mas apetece-me começar assim a frase - é que a maioria destes mesmos génios partilhem muito mais a tristeza da perda do que a alegria do reencontro. Como se o fado português fosse artisticamente universal. Ou como se egoísticamente apenas necessitássemos de partilhar as dores e não os sabores. É justo, embora pouco compreensível. É aceitável, é da nossa condição. Estamos inatamente despertos para a desgraça. É a vida... ou não.
Eu proponho a mudança do paradigma. Cantemos às chegadas e não às partidas. Apesar das canções serem incomparavelmente mais bonitas.
E como se diz quando alguém chega: bem vinda!
terça-feira, 7 de julho de 2009
Miguel no país da estupidez 2
Se achavam que o correio sentimental da Maria tinha todas as barbaridades possíveis sobre sexualidade, gravidez e maternidade, é porque não conhecem o yahoo answers do Brasil. A maioria das perguntas sobre este tema são sempre mais ou menos as mesmas, inclusivamente iguais às desta espectacular revista. Mas há umas que batem tudo e principalmente há respostas que não têm explicação. Isto porque não há cá Dra.'s Ruth's para ninguém, é o povo que responde. E toda a gente sabe que quando o povo abre a boca, jorra a barbarie. Acreditem que isto é infindável e por isso vão aqui apenas alguns exemplos que vi só assim de fugida.
Pergunta - "Corro o risco de está grávida usando camisinha e pílula dia D?"
Resposta - Sim
O Meu Comentário - Esta pílula foi inventada por um soldado americano nas praias da Normandia. Por isso é que tem este nome. De qualquer forma a resposta diz tudo. "Sim corres, já foste!"
Pergunta - "Presciso de ajuda....? Gente como faço e onde acho para baixar grátis o filme "Michael Jackson - MoonWalker 1988 dublado"
Resposta - Sem ocorrências
O Meu Comentário - Ora aqui está uma pergunta importante para este tópico de assunto... sobre um filme do Michael Jackson... "Sim, porque da outra vez vi um teledisco do Michael e engravidei. Desta vez, não queria que isso acontecesse e por isso tenho de tomar precauções. Se vir o filme sem ser dublado, devo tomar a pílula do dia seguinte? E o meu namorado que me viola sempre que vê o Michael, será que deve tomar uma também? Corre o risco de engravidar mesmo que ele não esteja no período fértil? "
Pergunta - "ah alguma possibilidade de engravidar com coito terropido?"
Resposta - "se teve relação com coito tem uma pequena chance de ter engravidado sim. ...."
O Meu Comentário - Coito terropido... que dizer? A resposta é gira porque a pessoa ou evita dizer a palavra bem pronunciada para não confranger ou apenas assume que ela teve relações com um tipo chamado coito
Pergunta - "se eu estou perto de misturar,e já esta saindo um pouco de sangue e eu fizer relação,corro riscos de emgravidar?"
Resposta - Pouco relevantes
O Meu Comentário - Acima de tudo é preciso não fazer misturas, até porque com sangue é, no mínimo, nojento.
E agora a minha preferida...
Pergunta - "TEM COMO A CAMISINHA ESTOURAR? E SE TEM, COMO? URGENTE!!!!!!!!!!!!!!!!? Não é pra mim ta é para a minha amiga "
Resposta 1 - "Tem gatinha"
O Meu Comentário 1 - É isto que eu gosto no povo brasileiro. Tudo é motivo para engatar. "Vais engravidar? Então bora dar uma volta?"
Resposta 2 - Camisinha não estora quando esta no pênis de um homem !
Os testes ja provaram isso !
O Meu Comentário 2 - Nada como um tipo das ciências para responder a este nosso amigo em apuros, aliás, à amiga em apuros do nosso amigo. A camisinha nunca estoira quando está no pénis de um homem, estoira apenas quando está no pénis de uma mulher, de uma criança ou de um gambá, que é um animal do Brasil.
Resposta 3 - "Ela estora quando fica com uma bola bem grande"
O Meu comentário 3 - Eu concordo embora não perceba ao certo o que é que ele quer dizer com bola bem grande.
Resposta 4 - "tem mas é dificil, se estoura for periodo fertil da mulher ela fica gravida"
O Meu Comentário 4 - Construção frásica e ortografia à parte, acho piada ao determinismo da coisa. O preservativo estoira e pumba, a mulher fica grávida.
Resposta 5 - " a pilula do dia seguinte."
O Meu Comentário 5 - Mas a pílula do dia seguinte o quê? Foi isso que a pessoa perguntou? É certo que para 98% das perguntas a resposta é essa (ou a pílula do dia D), mas agora não era o caso... Ai ai, mais atenção!
Pergunta - "Corro o risco de está grávida usando camisinha e pílula dia D?"
Resposta - Sim
O Meu Comentário - Esta pílula foi inventada por um soldado americano nas praias da Normandia. Por isso é que tem este nome. De qualquer forma a resposta diz tudo. "Sim corres, já foste!"
Pergunta - "Presciso de ajuda....? Gente como faço e onde acho para baixar grátis o filme "Michael Jackson - MoonWalker 1988 dublado"
Resposta - Sem ocorrências
O Meu Comentário - Ora aqui está uma pergunta importante para este tópico de assunto... sobre um filme do Michael Jackson... "Sim, porque da outra vez vi um teledisco do Michael e engravidei. Desta vez, não queria que isso acontecesse e por isso tenho de tomar precauções. Se vir o filme sem ser dublado, devo tomar a pílula do dia seguinte? E o meu namorado que me viola sempre que vê o Michael, será que deve tomar uma também? Corre o risco de engravidar mesmo que ele não esteja no período fértil? "
Pergunta - "ah alguma possibilidade de engravidar com coito terropido?"
Resposta - "se teve relação com coito tem uma pequena chance de ter engravidado sim. ...."
O Meu Comentário - Coito terropido... que dizer? A resposta é gira porque a pessoa ou evita dizer a palavra bem pronunciada para não confranger ou apenas assume que ela teve relações com um tipo chamado coito
Pergunta - "se eu estou perto de misturar,e já esta saindo um pouco de sangue e eu fizer relação,corro riscos de emgravidar?"
Resposta - Pouco relevantes
O Meu Comentário - Acima de tudo é preciso não fazer misturas, até porque com sangue é, no mínimo, nojento.
E agora a minha preferida...
Pergunta - "TEM COMO A CAMISINHA ESTOURAR? E SE TEM, COMO? URGENTE!!!!!!!!!!!!!!!!? Não é pra mim ta é para a minha amiga "
Resposta 1 - "Tem gatinha"
O Meu Comentário 1 - É isto que eu gosto no povo brasileiro. Tudo é motivo para engatar. "Vais engravidar? Então bora dar uma volta?"
Resposta 2 - Camisinha não estora quando esta no pênis de um homem !
Os testes ja provaram isso !
O Meu Comentário 2 - Nada como um tipo das ciências para responder a este nosso amigo em apuros, aliás, à amiga em apuros do nosso amigo. A camisinha nunca estoira quando está no pénis de um homem, estoira apenas quando está no pénis de uma mulher, de uma criança ou de um gambá, que é um animal do Brasil.
Resposta 3 - "Ela estora quando fica com uma bola bem grande"
O Meu comentário 3 - Eu concordo embora não perceba ao certo o que é que ele quer dizer com bola bem grande.
Resposta 4 - "tem mas é dificil, se estoura for periodo fertil da mulher ela fica gravida"
O Meu Comentário 4 - Construção frásica e ortografia à parte, acho piada ao determinismo da coisa. O preservativo estoira e pumba, a mulher fica grávida.
Resposta 5 - " a pilula do dia seguinte."
O Meu Comentário 5 - Mas a pílula do dia seguinte o quê? Foi isso que a pessoa perguntou? É certo que para 98% das perguntas a resposta é essa (ou a pílula do dia D), mas agora não era o caso... Ai ai, mais atenção!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Cavalinho queres uma cenoura? 3
A sugestão é um pedaço de areia entre Tróia e a Comporta, para se ter uma praia sublime sem se ter que dividir o metro quadrado com famílias com três ou quatro gerações aos gritos. Indo de Ferry é mais giro porque há ciganos que vendem óculos escuros enquanto esperamos pelo barco. Os ciganos são engraçados. Primeiro porque chamam amarelo ao cor de laranja, segundo, porque é impossível não comprar coisas independentemente do preço ou do objecto em si. Potencialmente é possível comprar o mesmo objecto a vários ciganos diferentes e a preços diversos. Mas o importante é chegar à praia, o resto é apenas o bónus.
Para contextualizar vou contar a lenda de Tróia.
Há uns anos atrás, por volta dos anos 30, havia em Setúbal uma senhora que se chamava Lena, Lenita. Não era nem gira nem feia, mas era boa de corpo. Era parteira e de vez em quando tecedeira de anjos, embora não se tenha a certeza deste facto. Um dia, um tipo chamado Pires, conheceu a Lenita. Passou-se numa matiné dançante onde o gajo pediu que ela dançasse com ele. Ela quis porque o Pires, apesar de já ser meio entradote, tinha boas posses. No entanto, e aqui é que o caldo azedou, a Lenita já andava enrolada com o Manolo que não achou piada àquilo. Eis senão quando o Manolo manda uns tipos que conhecia darem um tratamento ao Pires, entre eles o Arnaldo, um tipo africano, que trabalhava como porteiro numa boate e que estava sempre pronto para molhar a sopa, fosse em que fosse. É bom de ver que o Pires teve que se pôr na alheta com a Lenita, que ia apanhar uns sopapos também, se o Arnaldo lhe deitasse a unha. Pediram a um pescador que os levasse até Tróia, no outro lado do rio Sado. O Arnaldo e os outros ainda foram atrás deles, mas eram tão drogados que se deixaram enganar por um dealer que lhes vendeu droga martelada. Ficaram completamente grogs com aquele cavalo que não conseguiram perseguir ninguém, aliás o Arnaldo chegou a cair do cais do porto e a partir o calcanhar em três sítios diferentes. Foi aqui que se formou a também famosa lenda do Cavalo de Tróia.
Bom, o que é certo é que o Pires comprou uns terrenos e construiu uns prédios. Fundou uma empresa chamada Torralta e meteu tudo em nome da tipa. Claro que ela fez com que a morte do Pires parecesse um acidente e ficou com todo o império, ficando conhecida desde então como a Lena de Tróia. Reza a lenda que a Lenita ainda se casou umas quantas vezes com uns rapazes pouco certos, bem mais novos que ela, mas que nunca deixou que fizessem dela parva. Com a Lena de Tróia ninguém fez farinha e ela viveu feliz durante uns bons tempos.
Para contextualizar vou contar a lenda de Tróia.
Há uns anos atrás, por volta dos anos 30, havia em Setúbal uma senhora que se chamava Lena, Lenita. Não era nem gira nem feia, mas era boa de corpo. Era parteira e de vez em quando tecedeira de anjos, embora não se tenha a certeza deste facto. Um dia, um tipo chamado Pires, conheceu a Lenita. Passou-se numa matiné dançante onde o gajo pediu que ela dançasse com ele. Ela quis porque o Pires, apesar de já ser meio entradote, tinha boas posses. No entanto, e aqui é que o caldo azedou, a Lenita já andava enrolada com o Manolo que não achou piada àquilo. Eis senão quando o Manolo manda uns tipos que conhecia darem um tratamento ao Pires, entre eles o Arnaldo, um tipo africano, que trabalhava como porteiro numa boate e que estava sempre pronto para molhar a sopa, fosse em que fosse. É bom de ver que o Pires teve que se pôr na alheta com a Lenita, que ia apanhar uns sopapos também, se o Arnaldo lhe deitasse a unha. Pediram a um pescador que os levasse até Tróia, no outro lado do rio Sado. O Arnaldo e os outros ainda foram atrás deles, mas eram tão drogados que se deixaram enganar por um dealer que lhes vendeu droga martelada. Ficaram completamente grogs com aquele cavalo que não conseguiram perseguir ninguém, aliás o Arnaldo chegou a cair do cais do porto e a partir o calcanhar em três sítios diferentes. Foi aqui que se formou a também famosa lenda do Cavalo de Tróia.
Bom, o que é certo é que o Pires comprou uns terrenos e construiu uns prédios. Fundou uma empresa chamada Torralta e meteu tudo em nome da tipa. Claro que ela fez com que a morte do Pires parecesse um acidente e ficou com todo o império, ficando conhecida desde então como a Lena de Tróia. Reza a lenda que a Lenita ainda se casou umas quantas vezes com uns rapazes pouco certos, bem mais novos que ela, mas que nunca deixou que fizessem dela parva. Com a Lena de Tróia ninguém fez farinha e ela viveu feliz durante uns bons tempos.
Ão
O Yeti tinha no coração
A menina da repartição
Houve um dia uma relação
Sexual, sem protecção
Cai, cai balão
Vai parar ao mei' do chão
Que desilusão.
A menina da repartição
Houve um dia uma relação
Sexual, sem protecção
Cai, cai balão
Vai parar ao mei' do chão
Que desilusão.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Ande cá!
- Já almoçastes?
- Já!
- O que é que comestes?
- Pão com manteiga.
- Pão com manteiga é bom.
- Já comestes?
- Não, mas vi 'tarem a comer!
- Já!
- O que é que comestes?
- Pão com manteiga.
- Pão com manteiga é bom.
- Já comestes?
- Não, mas vi 'tarem a comer!
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 5
O delta Tejo é com bandas de países exportadores de café! Se fosse eu que mandasse fazia um festival com países exportadores de cebolas e convidava bandas chinesas, indianas e paquistanesas; países exportadores de relógios, chocolates e canivetes e convidava bandas suíças de vários cantões; e países exportadores de mulheres e convidava bandas Russas como as Tatu, bandas Romenas como Las Ciganitas Nojientas e bandas Húngaras como o The Sylvia Saint Quartet.
Como não sou eu que mando aqui vão duas das músicas das quais eu gosto do Delta Tejo deste ano.
Orishas - Mistica
Natiruts - Presente de um Beija-flor
Como não sou eu que mando aqui vão duas das músicas das quais eu gosto do Delta Tejo deste ano.
Orishas - Mistica
Natiruts - Presente de um Beija-flor
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Upa upa recalcado
Prólogo
Dizem que ando a perder a memória. Então vou escrever aqui coisas que me lembro de outros tempos para que, se um dia perder tudo de vez, poder vir aqui ler. Se me lembrar...
Lembrança primeira
Antigamente, aos domingos, o meu pai dançava e cantava antes de ir ao Chinês, um indiano, comprar Suchard Express.
Dizem que ando a perder a memória. Então vou escrever aqui coisas que me lembro de outros tempos para que, se um dia perder tudo de vez, poder vir aqui ler. Se me lembrar...
Lembrança primeira
Antigamente, aos domingos, o meu pai dançava e cantava antes de ir ao Chinês, um indiano, comprar Suchard Express.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Considerações acerca do Michael Jackson e da sua morte
Anda toda a gente a falar nisto e eu como sou extremamente influenciável tenho de falar também. Caso contrário poderia tornar-me um outsider, um marginal, e eu não quero isso para mim. Gosto de estar dentro da norma e de pertencer ao grupo dos medianamente médios. A questão que se impõe depois da autópsia é: O que fazer ao corpo do Rei do POP
- Incinerar, mas atenção às emissões tóxicas
- Depositar no Eco Ponto Amarelo e não pensar mais nisso?
- Reutilizar, por exemplo no museu Madamme Tussot ou nas aulas de anatomia do Hospital Central de Vluxi, em Júpiter?
- Desmontar e vender às peças?
- Cortar às bolinhas e fazer balas de paintball Edição Deluxe
- Deixar ficar onde está e fingir que não se vê?
- Reduzir o tamanho com aquela técnica de uma tribo qualquer do Pacífico e vender como Action Figure?
Está aberto o enquete!
PS: preparem-se que nos próximos tempos vão morrer imensos famosos. É sempre assim, há uma altura do ano em que os famosos morrem todos ao mesmo tempo.
- Incinerar, mas atenção às emissões tóxicas
- Depositar no Eco Ponto Amarelo e não pensar mais nisso?
- Reutilizar, por exemplo no museu Madamme Tussot ou nas aulas de anatomia do Hospital Central de Vluxi, em Júpiter?
- Desmontar e vender às peças?
- Cortar às bolinhas e fazer balas de paintball Edição Deluxe
- Deixar ficar onde está e fingir que não se vê?
- Reduzir o tamanho com aquela técnica de uma tribo qualquer do Pacífico e vender como Action Figure?
Está aberto o enquete!
PS: preparem-se que nos próximos tempos vão morrer imensos famosos. É sempre assim, há uma altura do ano em que os famosos morrem todos ao mesmo tempo.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Marco Paulo
O Marco Paulo faz músicas para toda e qualquer mulher com quem tenha uma relação real ou imaginada de mais de 2 segundos. Senhor Marco Paulo se pensa que isto é sinónimo de comer muitas gajas está engando. Vejamos.
Música Chiquitita - Diz ele "Chiquitita, diz-me quem és". Esta nem sequer a conhece e já lhe faz músicas.
Música Au Revoir Sylvie - Diz ele "E setembro chegou, vamo-nos separar, o Verão terminou, diremos au revoir, ela vai pra Paris e eu vou ficar". Pois é, mal chega Setembro e a Sylvie, ala que é Cardoso. Se fosses bom ela não ia, meu amigo. Tens no entanto uma caracteristica que poucos homens possuem, a de rimar separar com au revoir e depois com ficar.
Música Dalila (do mar) - Atenção que esta música é dedicada à Dalila, mas à do mar, não é a Dalila Nunes nem a Dalila do Arlindo Padeiro. Então diz ele "Ai, ai, ai, Dalila, vai, vai, vai, Dalila, Sem saber, se és sal, sereia ou mulher, eu quero deitar-me contigo, num sonho qualquer.". Que conversa é esta do sonho, meu? Ah eu faço e aconteço e não sei quê, mas em sonhos... na vida real nicles! Vergonhoso!
Música Gabriela (já te vi) - O título diz tudo: Gabriela, já te vi, és tesuda! Pumba, uma música, para ti!
Música Isabel (Mulher fatal) - "Agora quero pedir, ao menos o teu carinho, mas tu só pensas seguir, um outro caminho, Isabel." Isto é desespero meu menino! Repare-se que ela não segue outro caminho definido, segue UM OUTRO caminho qualquer. Tudo menos o Marco Pedro ou lá o que é!
Música Maria... vida minha - "Maria, sem ti já não sei viver, Maria eu não espero por ti, não me faças mais sofrer". Potencial de suicídio. Maria por favor, se estás a ouvir, pelo menos dá-lhe uma palavra de conforto... estou preocupado...
Música Milena - Canta assim "Na praia tu e eu, não estamos sós, a sombra de outro alguém, vive entre nós". Boa miúdo, ménage! Granda Marco!! Ah ok... é uma sombra, não tinha lido essa parte... mas é um homem?
Música Susana - "Não mereces os meus beijos, nem as prendas que te dou". Finalmente uma relação bem resolvida Marquito. Pronto, não resultou mas não faz mal, é mesmo assim. Outras virão, e a este teu ritmo...
Música Doce Paula - "Paula, rever o teu perfil, é semear Abril". Isto é música de intervenção!
Música Natalie - "Natalie foi no passado, que dormiste ao pé de mim, ainda está no meu marcado, o teu corpo de cetim". Boa, andaste metido com uma boneca de trapos. Parabéns!
Música Joana - "Pensar que estivemos tão perto, dos sonhos agora desperto". Já falamos sobre esta coisa de que ter relações sexuais com gajas em sonhos não conta, não já?
Música Anita - "Não, namoros não tem, perde o tempo a estudar, tantos lhe querem bem, tem mais em que pensar". Sim, porque se ela quisesse sabem bem quem é que escolhia. Aqui o garanhão do Marco!
Aposto que o gajo ainda consegue fazer mais 27 músicas com nomes de mulheres atá ao fim da carreira que se espera longa. E aposto que vão aparecer nomes como Veronique para rimar com "chique"; Marimar para rimar com "noite fria no Ultramar"; e Crystal para rimar com "foi nesse dia que me tornei homossexual"
Música Chiquitita - Diz ele "Chiquitita, diz-me quem és". Esta nem sequer a conhece e já lhe faz músicas.
Música Au Revoir Sylvie - Diz ele "E setembro chegou, vamo-nos separar, o Verão terminou, diremos au revoir, ela vai pra Paris e eu vou ficar". Pois é, mal chega Setembro e a Sylvie, ala que é Cardoso. Se fosses bom ela não ia, meu amigo. Tens no entanto uma caracteristica que poucos homens possuem, a de rimar separar com au revoir e depois com ficar.
Música Dalila (do mar) - Atenção que esta música é dedicada à Dalila, mas à do mar, não é a Dalila Nunes nem a Dalila do Arlindo Padeiro. Então diz ele "Ai, ai, ai, Dalila, vai, vai, vai, Dalila, Sem saber, se és sal, sereia ou mulher, eu quero deitar-me contigo, num sonho qualquer.". Que conversa é esta do sonho, meu? Ah eu faço e aconteço e não sei quê, mas em sonhos... na vida real nicles! Vergonhoso!
Música Gabriela (já te vi) - O título diz tudo: Gabriela, já te vi, és tesuda! Pumba, uma música, para ti!
Música Isabel (Mulher fatal) - "Agora quero pedir, ao menos o teu carinho, mas tu só pensas seguir, um outro caminho, Isabel." Isto é desespero meu menino! Repare-se que ela não segue outro caminho definido, segue UM OUTRO caminho qualquer. Tudo menos o Marco Pedro ou lá o que é!
Música Maria... vida minha - "Maria, sem ti já não sei viver, Maria eu não espero por ti, não me faças mais sofrer". Potencial de suicídio. Maria por favor, se estás a ouvir, pelo menos dá-lhe uma palavra de conforto... estou preocupado...
Música Milena - Canta assim "Na praia tu e eu, não estamos sós, a sombra de outro alguém, vive entre nós". Boa miúdo, ménage! Granda Marco!! Ah ok... é uma sombra, não tinha lido essa parte... mas é um homem?
Música Susana - "Não mereces os meus beijos, nem as prendas que te dou". Finalmente uma relação bem resolvida Marquito. Pronto, não resultou mas não faz mal, é mesmo assim. Outras virão, e a este teu ritmo...
Música Doce Paula - "Paula, rever o teu perfil, é semear Abril". Isto é música de intervenção!
Música Natalie - "Natalie foi no passado, que dormiste ao pé de mim, ainda está no meu marcado, o teu corpo de cetim". Boa, andaste metido com uma boneca de trapos. Parabéns!
Música Joana - "Pensar que estivemos tão perto, dos sonhos agora desperto". Já falamos sobre esta coisa de que ter relações sexuais com gajas em sonhos não conta, não já?
Música Anita - "Não, namoros não tem, perde o tempo a estudar, tantos lhe querem bem, tem mais em que pensar". Sim, porque se ela quisesse sabem bem quem é que escolhia. Aqui o garanhão do Marco!
Aposto que o gajo ainda consegue fazer mais 27 músicas com nomes de mulheres atá ao fim da carreira que se espera longa. E aposto que vão aparecer nomes como Veronique para rimar com "chique"; Marimar para rimar com "noite fria no Ultramar"; e Crystal para rimar com "foi nesse dia que me tornei homossexual"
Descubra as diferenças
terça-feira, 16 de junho de 2009
Miguel no país da estupidez
Abençoa senhor as famílias, ámen! Abençoa senhor, a minha também!
"Realmente Padre Zezinho canta-a com um fervor que nos deixa alegre por sermos católicos. E Deus quis que fosse dessa forma porque, aproveito o ensejo para saber o que tá acontecendo com o Ernesto? Vou ter que rezar por ele, porque algo de errado está acontecendo. Peço que façam o mesmo."
Antes de mais quero agradecer ao Padre Zezinho a dádiva poética de rimar ámen com também! Depois quero agradecer ao interveniente, um tipo quaiquer, esta pérola. Não sei quem é mas também estou preocupado com o Ernesto e sinto-me tentado a rezar um pouco por ele também. Sinto-me alegre mas não sei se é por ser católico ou se é por causa deste calor agradável que sinto entre o dedo médio e o seu vizinho. Isto no pé direito.
"Realmente Padre Zezinho canta-a com um fervor que nos deixa alegre por sermos católicos. E Deus quis que fosse dessa forma porque, aproveito o ensejo para saber o que tá acontecendo com o Ernesto? Vou ter que rezar por ele, porque algo de errado está acontecendo. Peço que façam o mesmo."
Antes de mais quero agradecer ao Padre Zezinho a dádiva poética de rimar ámen com também! Depois quero agradecer ao interveniente, um tipo quaiquer, esta pérola. Não sei quem é mas também estou preocupado com o Ernesto e sinto-me tentado a rezar um pouco por ele também. Sinto-me alegre mas não sei se é por ser católico ou se é por causa deste calor agradável que sinto entre o dedo médio e o seu vizinho. Isto no pé direito.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O divino e o pagão
Quando andava na 4ª Classe escrevi uns poemas sobre Lisboa que foram publicados num livro infantil da Câmara Municipal. Dizia assim um deles (mais ou menos):
Santo António de Lisboa
Meu rico padroeiro
Serás sempre um casamenteiro
Na altura não percebia ao certo o que era esta coisa do Santo António e dos santos populares em geral. Hoje tenho a perfeita noção daquilo que é esta festa pagã.
Ora bem, caros amigos estudantes de erasmus que se passeiam pela cidade nesta altura, sem saber ao certo o que vos atinge até de manhã. A festa de Sto António é um pretexto para todas as pessoas da cidade percorrerem os bairros típicos bêbadas e andarem à porrada por causa de sardinhas e manjericos. Há lá motivo melhor para uma boa galheta do que uma cerveja entornada ou uma sardinha mal passada? Nem pensar nisso. Depois o Santo António permite-nos urinar sem pudor em qualquer esquina onde estão pelo menos 1700 pessoas a olhar para os nossos genitais. Mais, é uma oportunidade óptima para subir a Almirante Reis a pé confraternizando com as putas do intendente e respectivas entidades patronais. Policias e meliantes confraternizam animadamente. Homossexuais no armário bailam ao som do Emanuel com clones do Goucha. O fadista é respeitado como se fosse o Papa enquanto que os drogados aprendem a partilhar. E depois há as marchas! Ele há coisa mais bonita do que um Carnaval do Rio à Transmontana? Não senhora, não há! Peixe e carne convivem na mesma grelha como se fossem farinha do mesmo saco, trocando cheiros, quais atletas abraçados depois de uma maratona olímpica. As noivas de Santo António... esse fenómeno social lógico. Partilhar "o dia mais importante das nossas vidas" com 200 estranhos e 500 mil velhas telespectadoras a comentar a porcaria que o noivo leva nos dentes. Com sorte temos o Guilherme Leite a fazer o relato do vídeo para a posteridade.
Chega o fim da noite, vomitamos, e vamos dormir... é assim o Santo António de Lisboa... A bica é liiiiiiiinda! Alfama é liiiiiiinda! A Mouraria é liiiiiiiinda (mais ou menos)! Etc.
O Pagão e o Divino de mão dada uma noite inteira. Fazendo amor de forma porca e ordinária. A festa do povo de Lisboa. A melhor cidade do mundo. A melhor festa do mundo. Hoje a minha compreensão do Santo António é diferente. Não sei se é a correcta. Mas é muito mais divertida.
Sant' antónio jássacabou... mas calma, vem aí o Sanjoão onde se martela nos cornos das pessoas! Não há nada melhor!
Santo António de Lisboa
Meu rico padroeiro
Serás sempre um casamenteiro
Na altura não percebia ao certo o que era esta coisa do Santo António e dos santos populares em geral. Hoje tenho a perfeita noção daquilo que é esta festa pagã.
Ora bem, caros amigos estudantes de erasmus que se passeiam pela cidade nesta altura, sem saber ao certo o que vos atinge até de manhã. A festa de Sto António é um pretexto para todas as pessoas da cidade percorrerem os bairros típicos bêbadas e andarem à porrada por causa de sardinhas e manjericos. Há lá motivo melhor para uma boa galheta do que uma cerveja entornada ou uma sardinha mal passada? Nem pensar nisso. Depois o Santo António permite-nos urinar sem pudor em qualquer esquina onde estão pelo menos 1700 pessoas a olhar para os nossos genitais. Mais, é uma oportunidade óptima para subir a Almirante Reis a pé confraternizando com as putas do intendente e respectivas entidades patronais. Policias e meliantes confraternizam animadamente. Homossexuais no armário bailam ao som do Emanuel com clones do Goucha. O fadista é respeitado como se fosse o Papa enquanto que os drogados aprendem a partilhar. E depois há as marchas! Ele há coisa mais bonita do que um Carnaval do Rio à Transmontana? Não senhora, não há! Peixe e carne convivem na mesma grelha como se fossem farinha do mesmo saco, trocando cheiros, quais atletas abraçados depois de uma maratona olímpica. As noivas de Santo António... esse fenómeno social lógico. Partilhar "o dia mais importante das nossas vidas" com 200 estranhos e 500 mil velhas telespectadoras a comentar a porcaria que o noivo leva nos dentes. Com sorte temos o Guilherme Leite a fazer o relato do vídeo para a posteridade.
Chega o fim da noite, vomitamos, e vamos dormir... é assim o Santo António de Lisboa... A bica é liiiiiiiinda! Alfama é liiiiiiinda! A Mouraria é liiiiiiiinda (mais ou menos)! Etc.
O Pagão e o Divino de mão dada uma noite inteira. Fazendo amor de forma porca e ordinária. A festa do povo de Lisboa. A melhor cidade do mundo. A melhor festa do mundo. Hoje a minha compreensão do Santo António é diferente. Não sei se é a correcta. Mas é muito mais divertida.
Sant' antónio jássacabou... mas calma, vem aí o Sanjoão onde se martela nos cornos das pessoas! Não há nada melhor!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
bi bi bicicleta!
Se inventámos aparelhos que nos permitem não nos esforçarmos para nos deslocarmos, por que razão nos montámos em estruturas de metal que se movem com a energia do nosso corpo para fazer 73 Km, chegar ao destino, subir para cima de uma tábua, nadar para longe no mar, chegar lá, voltar para a margem de novo, nadar para lá, voltar de novo... isto constante e ininterruptamente?
O humano é um animal estranho...
Super mega, bike and surf, petiscade and cervejade trip
O humano é um animal estranho...
Super mega, bike and surf, petiscade and cervejade trip
terça-feira, 9 de junho de 2009
A brincar...
... se faz tudo o que mais de saudável existe. O jogo, seja qual for, produz um prazer imenso. Há quem diga que é a adrenalina de se poder perder tudo em menos de nada. Não, o prazer vem da possibilidade de se poder ganhar. Há jogos em que se pode ganhar muito!
O meu jogo preferido é o Jogo do Sei do Cão! Ou lá como se chama! É com dados e eu jogo bem bem!
O meu jogo preferido é o Jogo do Sei do Cão! Ou lá como se chama! É com dados e eu jogo bem bem!
domingo, 7 de junho de 2009
A Malapata da Letra M
Chego à conclusão que ter um nome começado por M proporciona desaparecimentos. Eis a prova disto:
Pequena Maddie, mediaticamente incontornável
Meninos no Aqua-Parque,durante algumas horas
Margarida Marante, desaparecida pelo menos na minha cabeça.
Manu Chao, ele próprio o diz "Me chamam o desaparecido"
Moulinex, quem sabe onde estão as outrora vedetas 1,2,3?
Mágico Houdini, ou outro Mágico qualquer, como o Mágico Luis de Matos
Moeda de 20 cêntimos que ainda agora aqui estava, todos conhecem o caso!
Muro de Berlim, violento desaparecimento em directo na TV
Tenho alguma pena que os seguintes não sejam os próximos alvos da Letra Do Demo:
Manuel Luís Goucha
Marilyn Manson
Menino Jesus
Acho que algumas pessoas desejam que a próxima vítima seja:
Miguel Areosa Feio tan tan tan tan tan! (música de suspense)
Pequena Maddie, mediaticamente incontornável
Meninos no Aqua-Parque,durante algumas horas
Margarida Marante, desaparecida pelo menos na minha cabeça.
Manu Chao, ele próprio o diz "Me chamam o desaparecido"
Moulinex, quem sabe onde estão as outrora vedetas 1,2,3?
Mágico Houdini, ou outro Mágico qualquer, como o Mágico Luis de Matos
Moeda de 20 cêntimos que ainda agora aqui estava, todos conhecem o caso!
Muro de Berlim, violento desaparecimento em directo na TV
Tenho alguma pena que os seguintes não sejam os próximos alvos da Letra Do Demo:
Manuel Luís Goucha
Marilyn Manson
Menino Jesus
Acho que algumas pessoas desejam que a próxima vítima seja:
Miguel Areosa Feio tan tan tan tan tan! (música de suspense)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Paz celestial
Há 20 anos atrás uma série de estudantes e intelectuais chineses manifestaram-se na Praça da Paz Celestial, em Pequim, contra a opressão do governo chinês. Foram ainda mais incisivamente oprimidos naquilo que conhecemos como Massacre de Tiananmen. Foram mortos, presos, torturados e perseguidos milhares de indivíduos que tinham opinião diferente e a quiseram manifestar. Pessoas que estavam insatisfeitas e tentaram mostrá-lo a um regime pouco amigo da liberdade de expressão.
Mal ou bem vivemos num país que nos permite votar. Escolher quem nos governa. E este fim de semana temos essa hipótese: europeias 2009!
Venho por este meio solicitar e apelar a todos que se manifestem tal como os jovens estudantes chineses de há 20 anos atrás. Pessoal, VOTEM... EM BRANCO!!
Andamos há 30 anos a levar com os mesmos tipos, as mesmas ideias, as mesmas mentiras. Fazem de nós parvos, não nos informam, atiram-nos areia para os olhos como se fossemos débeis mentais. E nós insistimos em votar sempre neles ou então simplesmente não votamos em ninguém, ficando passivamente à espera que os verdadeiros débeis decidam por nós! O voto em branco não mostra desinteresse, pelo contrário, é uma manifestação consciente de que isto é tudo farinha do mesmo saco e que estamos fartos! Mais, a partir de uma percentagem significativa de votos em branco os candidatos ficam impossibilitados de se candidatarem de novo. Já viram o potencial que temos em mãos?
As eleições europeias são uma brincadeira, é giro ir votar e tal. Mas pode ser uma boa iniciação ao voto em branco. Quando for a sério, nomeadamente nas autárquicas, já temos mais capacidade para correr com esta malta toda daqui para fora. Isto obriga-los-à a sofisticar-se, a mudar a forma como pensam acerca de nós e fundamentalmente a respeitar-nos. Eu aprecio que me respeitem! E tu?
VOTO EM BRANCO!
Noutro ponto de vista porquê votar em branco nas eleições europeias? Porque o Vital Moreira é igual ao Gepeto e a educação que o Gepeto deu ao Pinóquio baseou-se na mentira. Porque a Ilda Figueiredo já não tem um tacho, tem um trem de cozinha Ideia Casa. Porque o Nuno Melo é do PP e o Paulo Rangel do PSD. Porque o Miguel Portas gasta todo o dinheiro em mortalhas e está demasiado perto de Amesterdão. Porque a Laurinda Alves é Pro Vida e toda a gente sabe que mulher que não fode, fode a cabeça aos outros. Porque o Humberto Nuno de Oliveira é racista, fascista, aprecia o Hitler e possui tacos de baseball no carro. Porque o Frederico Carvalho é ridículo porque é ridículo ser-se monárquico. Porque todos os outros são simplesmente demasiado insignificantes para alguém saber sequer quem eles são.
Espero ter-vos convencido de uma forma ou outra. Espero ter ofendido a maior quantidade de gente possível!
Mal ou bem vivemos num país que nos permite votar. Escolher quem nos governa. E este fim de semana temos essa hipótese: europeias 2009!
Venho por este meio solicitar e apelar a todos que se manifestem tal como os jovens estudantes chineses de há 20 anos atrás. Pessoal, VOTEM... EM BRANCO!!
Andamos há 30 anos a levar com os mesmos tipos, as mesmas ideias, as mesmas mentiras. Fazem de nós parvos, não nos informam, atiram-nos areia para os olhos como se fossemos débeis mentais. E nós insistimos em votar sempre neles ou então simplesmente não votamos em ninguém, ficando passivamente à espera que os verdadeiros débeis decidam por nós! O voto em branco não mostra desinteresse, pelo contrário, é uma manifestação consciente de que isto é tudo farinha do mesmo saco e que estamos fartos! Mais, a partir de uma percentagem significativa de votos em branco os candidatos ficam impossibilitados de se candidatarem de novo. Já viram o potencial que temos em mãos?
As eleições europeias são uma brincadeira, é giro ir votar e tal. Mas pode ser uma boa iniciação ao voto em branco. Quando for a sério, nomeadamente nas autárquicas, já temos mais capacidade para correr com esta malta toda daqui para fora. Isto obriga-los-à a sofisticar-se, a mudar a forma como pensam acerca de nós e fundamentalmente a respeitar-nos. Eu aprecio que me respeitem! E tu?
VOTO EM BRANCO!
Noutro ponto de vista porquê votar em branco nas eleições europeias? Porque o Vital Moreira é igual ao Gepeto e a educação que o Gepeto deu ao Pinóquio baseou-se na mentira. Porque a Ilda Figueiredo já não tem um tacho, tem um trem de cozinha Ideia Casa. Porque o Nuno Melo é do PP e o Paulo Rangel do PSD. Porque o Miguel Portas gasta todo o dinheiro em mortalhas e está demasiado perto de Amesterdão. Porque a Laurinda Alves é Pro Vida e toda a gente sabe que mulher que não fode, fode a cabeça aos outros. Porque o Humberto Nuno de Oliveira é racista, fascista, aprecia o Hitler e possui tacos de baseball no carro. Porque o Frederico Carvalho é ridículo porque é ridículo ser-se monárquico. Porque todos os outros são simplesmente demasiado insignificantes para alguém saber sequer quem eles são.
Espero ter-vos convencido de uma forma ou outra. Espero ter ofendido a maior quantidade de gente possível!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O Zé das Regras
Somos um povo de regras. As coisas ou se podem ou não podem e caso se saia deste registo cai o carmo, a trindade e a portugália.
Lembrei-me disto por causa do caso da Alexandra, a menina russa que foi retirada da família de acolhimento e entregue à Mãe Rússia, literalmente. Não tenho muita paciência para comentar os casos da actualidade até porque corro o risco de entrar num registo sério e isso não interessa a ninguém. Mas é um bom exemplo da necessidade das regras do povo. Ora, a lei diz que tem de ser assim, então vamos fazer como mand'alei, mesmo que isso implique o caos psíquico provocado na criança. E não estou a falar das palmadas que levou da senhora sua mãe, esse é a mais suave das agressões.
Ora, onde cabe o bom senso na loucura das regras e das normas? Não cabe! Até porque para a generalidade das pessoas o contrário da lei é a anarquia. Mas não é, há o meio termo que é onde mora a sensatez, a clareza de espírito, o afecto e a possibilidade de se decidir em consciência. E se não o conseguimos fazer sozinhos, podemos sempre pedir ajuda. Na regra não haverá espaço para o debate e para a cooperação?
E as crianças? Se perguntarmos à generalidade das pessoas, as crianças precisam de regras e limites. Errado. As crianças precisam que lhes expliquem aquilo que devem ou não fazer, até porque elas não são estúpidas e incapazes de compreender as coisas. As crianças precisam de liberdade e de coerência acerca de como funcionam as coisas, a falta de coerência é que leva à tal anarquia. Não auto-determinada, mas imposta pela incompreensão do mundo que as rodeia.
A minha proposta é aquilo a que eu chamo o fenómeno bola de sabão. É a liberdade para voar para onde se quer, mas dentro de um espaço limitado, coerente, contentor, protector. Protegido posso ver o mundo, posso ligar-me a outras bolas quando as encontrar e nem sequer preciso que me imponham regras, porque para aquilo que é importante a lei não é necessária. "No amor e na guerra não há regras", no amor não é preciso regras.
Lembrei-me disto por causa do caso da Alexandra, a menina russa que foi retirada da família de acolhimento e entregue à Mãe Rússia, literalmente. Não tenho muita paciência para comentar os casos da actualidade até porque corro o risco de entrar num registo sério e isso não interessa a ninguém. Mas é um bom exemplo da necessidade das regras do povo. Ora, a lei diz que tem de ser assim, então vamos fazer como mand'alei, mesmo que isso implique o caos psíquico provocado na criança. E não estou a falar das palmadas que levou da senhora sua mãe, esse é a mais suave das agressões.
Ora, onde cabe o bom senso na loucura das regras e das normas? Não cabe! Até porque para a generalidade das pessoas o contrário da lei é a anarquia. Mas não é, há o meio termo que é onde mora a sensatez, a clareza de espírito, o afecto e a possibilidade de se decidir em consciência. E se não o conseguimos fazer sozinhos, podemos sempre pedir ajuda. Na regra não haverá espaço para o debate e para a cooperação?
E as crianças? Se perguntarmos à generalidade das pessoas, as crianças precisam de regras e limites. Errado. As crianças precisam que lhes expliquem aquilo que devem ou não fazer, até porque elas não são estúpidas e incapazes de compreender as coisas. As crianças precisam de liberdade e de coerência acerca de como funcionam as coisas, a falta de coerência é que leva à tal anarquia. Não auto-determinada, mas imposta pela incompreensão do mundo que as rodeia.
A minha proposta é aquilo a que eu chamo o fenómeno bola de sabão. É a liberdade para voar para onde se quer, mas dentro de um espaço limitado, coerente, contentor, protector. Protegido posso ver o mundo, posso ligar-me a outras bolas quando as encontrar e nem sequer preciso que me imponham regras, porque para aquilo que é importante a lei não é necessária. "No amor e na guerra não há regras", no amor não é preciso regras.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Porquê, porquê, porquê, porquê, pooorquê, porquê, porquê, porquê, poooorquê, porquê, porquê? Porquê!? Musical
Por que é que os Venga Boys tinham duas tipas?
O que se passou ao certo com a Gala dos pequenos cantores?
Qual a verdade acerca do que aconteceu na Figueira da Foz entre a Gala do Pequenos Cantores e o Casino?
Quantos filhos tinha a Ana Faria? Será que ninguém deu por falta de meninos no reformatório ao lado da casa dela?
Como se chamava o Nuno Guerreiro antigamente? Soraia ou Leonora?
Por que é que Jesus levou o Freddy Mercury e o Carlos Paião tão cedo?
Quem canta aquela música que é assim: na nannana nana na na na na , checcapum!
O que se passou ao certo com a Gala dos pequenos cantores?
Qual a verdade acerca do que aconteceu na Figueira da Foz entre a Gala do Pequenos Cantores e o Casino?
Quantos filhos tinha a Ana Faria? Será que ninguém deu por falta de meninos no reformatório ao lado da casa dela?
Como se chamava o Nuno Guerreiro antigamente? Soraia ou Leonora?
Por que é que Jesus levou o Freddy Mercury e o Carlos Paião tão cedo?
Quem canta aquela música que é assim: na nannana nana na na na na , checcapum!
terça-feira, 26 de maio de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 4 - Mega Katinga
O luto temporalmente retratado sob a forma de música
Acto I - Desespero, fase ridícula da qual nos arrependemos para sempre. Para a ilustrar uma música lamechas que deixa as adolescentes loucas - The man who can't be moved
Acto II - A saudade, respeitavelmente - Por quem não esqueci, Sétima Legião, aqui pelo Tim porque eu prefiro
Acto III - O descontrolo - Amy MacDonald, This is the life
Acto IV - O retorno à calma - Brushfire Fairytales, JJ, muito cool!
Acto V - Paz, pão. Amor, paixão. O regresso à vida. Pronto para novas aventuras, mais fortes, mais giros, "mais maiores". Assimilação, acomodação, desenvolvimento. Novo patamar para construir. - Mellow Mood - Pai Bob
O luto é um processo normal e necessário. Nunca na vida é bom queimar etapas. É sinal de que as coisas não estão, nem vão, correr bem...
Acto I - Desespero, fase ridícula da qual nos arrependemos para sempre. Para a ilustrar uma música lamechas que deixa as adolescentes loucas - The man who can't be moved
Acto II - A saudade, respeitavelmente - Por quem não esqueci, Sétima Legião, aqui pelo Tim porque eu prefiro
Acto III - O descontrolo - Amy MacDonald, This is the life
Acto IV - O retorno à calma - Brushfire Fairytales, JJ, muito cool!
Acto V - Paz, pão. Amor, paixão. O regresso à vida. Pronto para novas aventuras, mais fortes, mais giros, "mais maiores". Assimilação, acomodação, desenvolvimento. Novo patamar para construir. - Mellow Mood - Pai Bob
O luto é um processo normal e necessário. Nunca na vida é bom queimar etapas. É sinal de que as coisas não estão, nem vão, correr bem...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Cinema 2
Depois da primeira, a segunda!
Quero falar daquele que é, provavelmente, o melhor filme que vi até hoje, ou pelo menos um dos melhores que vi até hoje. Com certeza o melhor que vi no último ano, e olha que vi muitos e bons filmes. A obra prima é " La meglio gioventu"; A melhor juventude ou The best of youth, noutras línguas corriqueiras.
É muito difícil dizer o que este filme é. Posso começar por dizer o que não é. Então, não é um filme unânime, não é um filme para qualquer pessoa. Não é um filme fácil de ser visto, até porque dura 6 horas. Não dá para rir e às vezes apetece chorar. Não é previsível, não é nada que tenha visto antes. Não é complicado mas ninguém disse que é preciso ser complexo para ser espectacular. Não é simples porque fala da vida e a vida pode deixar de o ser, de vez em quando. Não é em inglês e isso faz toda a diferença! Não tem efeitos especiais, heróis, finais felizes, não tem finais porque a vida continua sempre e este é um filme da vida.
Não é um filme, é uma história. Para quem não gosta de histórias, para quem está habituado ao cinema americano típico, não resulta. Não vejam!
O filme é uma história, aliás várias histórias de uma família italiana, de Roma, mas que se espalha por toda a Itália e até por outros sítios da Europa. Dá vontade de ir a esses sítios também, especialmente à capela na Noruega ou ao Cabo Norte. É uma história da História de Itália, ao longo de 40 anos, de 66 a 2003. As pessoas crescem com a história e nós, eu e tu, com eles também. Para quem gosta de histórias e de conhecer os outros como eu, é impossível não viver aquelas vidas como se me fossem próximas. E entende-las bem. É uma história de livros! É uma história de depressão e loucura. Mas também de saúde e de capacidade relacional. É uma história que fala dos erros quotidianos e da forma como eles nos podem mudar para sempre, de tal forma que pode parecer não haver retorno. Fala de famílias. Iguais a todas. É de uma tristeza estupidamente incómoda e de uma dureza impressionante. Ao mesmo tempo é de uma beleza e alegria simples. Mas que fica acima de qualquer coisa!
A relação entre a tristeza e a felicidade neste filme são esta metáfora: ter duas dores, uma moínha na cabeça, está lá sempre mas esquecemo-nos dela, e uma dor forte e aguda num dedo ou no estômago. Impossível não a notar. A felicidade é a moinha, a tristeza a dor aguda.
É um filme entre o erro e o perdão. Entre a agressão e a reparação. Entre a desistência e a perseverança. Não é um filme, é uma história... uma história que merece ser contada e recontada. Se calhar como as vidas de cada um de nós. Por isso é tão bom. Porque podia ser a história de cada um de nós. A vida de cada um de nós.
Valeu a pena correr 7 bombas de gasolina para comprar o dvd às 4 da manhã. Valeu mesmo! Concordarás certamente Nuno.
Quero falar daquele que é, provavelmente, o melhor filme que vi até hoje, ou pelo menos um dos melhores que vi até hoje. Com certeza o melhor que vi no último ano, e olha que vi muitos e bons filmes. A obra prima é " La meglio gioventu"; A melhor juventude ou The best of youth, noutras línguas corriqueiras.
É muito difícil dizer o que este filme é. Posso começar por dizer o que não é. Então, não é um filme unânime, não é um filme para qualquer pessoa. Não é um filme fácil de ser visto, até porque dura 6 horas. Não dá para rir e às vezes apetece chorar. Não é previsível, não é nada que tenha visto antes. Não é complicado mas ninguém disse que é preciso ser complexo para ser espectacular. Não é simples porque fala da vida e a vida pode deixar de o ser, de vez em quando. Não é em inglês e isso faz toda a diferença! Não tem efeitos especiais, heróis, finais felizes, não tem finais porque a vida continua sempre e este é um filme da vida.
Não é um filme, é uma história. Para quem não gosta de histórias, para quem está habituado ao cinema americano típico, não resulta. Não vejam!
O filme é uma história, aliás várias histórias de uma família italiana, de Roma, mas que se espalha por toda a Itália e até por outros sítios da Europa. Dá vontade de ir a esses sítios também, especialmente à capela na Noruega ou ao Cabo Norte. É uma história da História de Itália, ao longo de 40 anos, de 66 a 2003. As pessoas crescem com a história e nós, eu e tu, com eles também. Para quem gosta de histórias e de conhecer os outros como eu, é impossível não viver aquelas vidas como se me fossem próximas. E entende-las bem. É uma história de livros! É uma história de depressão e loucura. Mas também de saúde e de capacidade relacional. É uma história que fala dos erros quotidianos e da forma como eles nos podem mudar para sempre, de tal forma que pode parecer não haver retorno. Fala de famílias. Iguais a todas. É de uma tristeza estupidamente incómoda e de uma dureza impressionante. Ao mesmo tempo é de uma beleza e alegria simples. Mas que fica acima de qualquer coisa!
A relação entre a tristeza e a felicidade neste filme são esta metáfora: ter duas dores, uma moínha na cabeça, está lá sempre mas esquecemo-nos dela, e uma dor forte e aguda num dedo ou no estômago. Impossível não a notar. A felicidade é a moinha, a tristeza a dor aguda.
É um filme entre o erro e o perdão. Entre a agressão e a reparação. Entre a desistência e a perseverança. Não é um filme, é uma história... uma história que merece ser contada e recontada. Se calhar como as vidas de cada um de nós. Por isso é tão bom. Porque podia ser a história de cada um de nós. A vida de cada um de nós.
Valeu a pena correr 7 bombas de gasolina para comprar o dvd às 4 da manhã. Valeu mesmo! Concordarás certamente Nuno.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Rui Reininho
Há pessoas que nasceram com o dom da palavra. Outros nasceram com o dom da estupidez. O Rui Reininho é uma mescla interessante de ambos. O churrilho de trampa que sai da cabeça deste tipo impressiona de tal forma que alguém tinha de fazer ver aos mais desantentos que certas coisas não podem, nem devem, ser ditas. Eis algumas das letras que o gajo faz, claramente, ao calhas:
- Eu bebi, sem cerimónia o chá à sombra uma banheira decorada, num lago de jambu (Ana Lee)- Boas maneiras à parte, cada um bebe o chá como quer, tudo bem. Tudo se complica com a história da sombra que uma banheira, embora decorada, faz algures num lago... de Jambu! Ora, o que é Jambu? O que faz uma banheira, provavelmente com motivos de caça, num sitio que não seja uma casa de banho?
- Asas são para combater, Num lugar infinito no vácuo, Para respirar o ar (Asas) - Bom, aqui passamos da estupidez para a ignorância. Ora vácuo significa precisamente a ausência de ar. Respirar, respirar, se calhar não dá, muito menos o ar, que não existe... no vácuo. Por outro lado para combater usam-se espadas, matracas ou paus. Pode-se andar à luta com as mãos nuas. Com asas não conheço nada.
- Adoro esses ratos de esgoto Que disfarçam ao pilar Como se fossem mafiosos convictos Habituados a controlar (Efectivamente) - Não discuto os gostos de cada um, mas realmente devem ser bastante interessantes os ratos que o Rui conhece. Ora os animais têm a capacidade de disfarçar como se fossem mafiosos. Mas dos convictos. Obviamente a palavra pilar só está presente neste trecho porque é a única no mundo que rima com controlar. Percebe-se e como até faz algum sentido, não faz mal... meu deus!
- Juanita has got a brand new car, I gave her the money, She's been dealing at the bar, And she jumps, "Que maravilla", She's only 15 she's learned a lot, You know what i mean (Hardcore) - Confesso que o título da música me preparou para tudo. Se as outras são como são, uma chamada Hardcore não podia ser coisa simples. Confirma-se. Por onde começar? Em primeiro lugar é de louvar a incursão pelas letras em estrangeiro, logo para começar dedicada a essa puerto riquenha, a Juanita e ao seu carro novo. Mas espera, a Juanita tem 15 anos e um carro novo? Estranho... Mas também não me parece que tenha grandes preocupações legais, já que anda a traficar no bar. E depois salta: que maraviLLa! O pior disto tudo é o Rui referir-se a ela nestes termos: Eh pa, ela só tem 15 anitos, mas sabe-a toda, tás-me a perceber ou quê (piscar de olho maroto)?
- Novos ricos são má sorte (Pronúncia do Norte) - Vocês podiam dizer que estou a descontextualizar e que tou a pôr uma frase solta que até podia fazer sentido lá na música. Toda a gente conhece esta cantiga e sabe que isto não faz sentido nem na música nem em lado nenhum... Não espera, acho que há pessoas para quem as três coisas que dão azar são: gatos pretos, novos ricos e passar por baixo de escadotes.
Sinto que podia nunca mais parar...
- Meio-dia não sejas triste (na mesma música) - "Meio-dia, não sejas triste. Olha-me bem para essa figura rídicula! Põe os olhos no um quarto para a uma, que está ali tão sossegado!"
- 2x3=6 Multiplicar, Somar, Carne P'ra canhão, Despir, Investir (Tirana)- Eh pá. Tenho sérias dificuldades em comentar isto! Eu acho que o gajo aqui resolveu dizer todas as coisas que sabia fazer sozinho: "Ora sei somar, multiplicar, sei vestir-me sozinho, consigo investir como um touro tipo carne pra canhão. É isto". Mas a conta está certa! Muito bem menino Rui! Mais, se todos os cantores fizessem letras com a tabuada acabava-se com o insucesso escolar! À atenção dos senhores das Ciências da Educação.
Não sei se será apenas Rui Reininho este ser bissexual, acho que a vénia que lhe faço diz que é mais, é Rei Reininho! Depois disto mais vale nunca mais crescer! É caso para dizer que a minha banda preferida é o Rui Reininho. Ou que o melhor cantor português é os GNR. Tanto faz, tal como nas letras do Rei.
- Eu bebi, sem cerimónia o chá à sombra uma banheira decorada, num lago de jambu (Ana Lee)- Boas maneiras à parte, cada um bebe o chá como quer, tudo bem. Tudo se complica com a história da sombra que uma banheira, embora decorada, faz algures num lago... de Jambu! Ora, o que é Jambu? O que faz uma banheira, provavelmente com motivos de caça, num sitio que não seja uma casa de banho?
- Asas são para combater, Num lugar infinito no vácuo, Para respirar o ar (Asas) - Bom, aqui passamos da estupidez para a ignorância. Ora vácuo significa precisamente a ausência de ar. Respirar, respirar, se calhar não dá, muito menos o ar, que não existe... no vácuo. Por outro lado para combater usam-se espadas, matracas ou paus. Pode-se andar à luta com as mãos nuas. Com asas não conheço nada.
- Adoro esses ratos de esgoto Que disfarçam ao pilar Como se fossem mafiosos convictos Habituados a controlar (Efectivamente) - Não discuto os gostos de cada um, mas realmente devem ser bastante interessantes os ratos que o Rui conhece. Ora os animais têm a capacidade de disfarçar como se fossem mafiosos. Mas dos convictos. Obviamente a palavra pilar só está presente neste trecho porque é a única no mundo que rima com controlar. Percebe-se e como até faz algum sentido, não faz mal... meu deus!
- Juanita has got a brand new car, I gave her the money, She's been dealing at the bar, And she jumps, "Que maravilla", She's only 15 she's learned a lot, You know what i mean (Hardcore) - Confesso que o título da música me preparou para tudo. Se as outras são como são, uma chamada Hardcore não podia ser coisa simples. Confirma-se. Por onde começar? Em primeiro lugar é de louvar a incursão pelas letras em estrangeiro, logo para começar dedicada a essa puerto riquenha, a Juanita e ao seu carro novo. Mas espera, a Juanita tem 15 anos e um carro novo? Estranho... Mas também não me parece que tenha grandes preocupações legais, já que anda a traficar no bar. E depois salta: que maraviLLa! O pior disto tudo é o Rui referir-se a ela nestes termos: Eh pa, ela só tem 15 anitos, mas sabe-a toda, tás-me a perceber ou quê (piscar de olho maroto)?
- Novos ricos são má sorte (Pronúncia do Norte) - Vocês podiam dizer que estou a descontextualizar e que tou a pôr uma frase solta que até podia fazer sentido lá na música. Toda a gente conhece esta cantiga e sabe que isto não faz sentido nem na música nem em lado nenhum... Não espera, acho que há pessoas para quem as três coisas que dão azar são: gatos pretos, novos ricos e passar por baixo de escadotes.
Sinto que podia nunca mais parar...
- Meio-dia não sejas triste (na mesma música) - "Meio-dia, não sejas triste. Olha-me bem para essa figura rídicula! Põe os olhos no um quarto para a uma, que está ali tão sossegado!"
- 2x3=6 Multiplicar, Somar, Carne P'ra canhão, Despir, Investir (Tirana)- Eh pá. Tenho sérias dificuldades em comentar isto! Eu acho que o gajo aqui resolveu dizer todas as coisas que sabia fazer sozinho: "Ora sei somar, multiplicar, sei vestir-me sozinho, consigo investir como um touro tipo carne pra canhão. É isto". Mas a conta está certa! Muito bem menino Rui! Mais, se todos os cantores fizessem letras com a tabuada acabava-se com o insucesso escolar! À atenção dos senhores das Ciências da Educação.
Não sei se será apenas Rui Reininho este ser bissexual, acho que a vénia que lhe faço diz que é mais, é Rei Reininho! Depois disto mais vale nunca mais crescer! É caso para dizer que a minha banda preferida é o Rui Reininho. Ou que o melhor cantor português é os GNR. Tanto faz, tal como nas letras do Rei.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Firme e hirto
O controle, o que não é remoto, é algo que não é fácil de gerir. Por exemplo, por que razão eu não gosto de andar de avião? Porque não sou eu que o vou a conduzir. Dêem-me o animal para as mãos que eu vou descansado!
É, a necessidade de controlar o ambiente, as condições e principalmente as emoções existe nalgumas pessoas que passam a imaginar tudo aquilo que se passa, aliás, pode passar em seu redor. Tudo é medido e analisado numa fantasia e expectativa constante cuja única função é nada mais nada menos evitar o confronto, a desilusão e a frustração. Obviamente evita também a surpresa, a espontaneidade e a possibilidade de que as coisas possam ser boas. Más ou diferentes. É uma pedra grande e dura que rebola por uma ribanceira abaixo. Realmente é mais forte que as coisas que vai ultrapassando, mas não usufrui do privilégio de poder parar e desfrutar do que está à sua volta. Às vezes há coisas catitas para ver, às vezes há coisas catitas que querem ver a pedra dura, quiçá, até amolece-la ligeiramente.
Atenção, a solução ao controle não passa pela sua negação, a libertinagem maníaca, euforia desenfreada. Não, passa pelo gozo das coisas. Gozo em ganhar porque se arriscou, em perder tentando e em exigir um rematch.
Quando digo que és rígida, sem realmente achar que o sejas, é para me meter contigo. Mas também para dizer que há coisas que não se controlam. Aliás, há coisas que não se devem controlar. Sejam boas ou más. Agora, se forem boas, podemos sempre lutar por elas.
É, a necessidade de controlar o ambiente, as condições e principalmente as emoções existe nalgumas pessoas que passam a imaginar tudo aquilo que se passa, aliás, pode passar em seu redor. Tudo é medido e analisado numa fantasia e expectativa constante cuja única função é nada mais nada menos evitar o confronto, a desilusão e a frustração. Obviamente evita também a surpresa, a espontaneidade e a possibilidade de que as coisas possam ser boas. Más ou diferentes. É uma pedra grande e dura que rebola por uma ribanceira abaixo. Realmente é mais forte que as coisas que vai ultrapassando, mas não usufrui do privilégio de poder parar e desfrutar do que está à sua volta. Às vezes há coisas catitas para ver, às vezes há coisas catitas que querem ver a pedra dura, quiçá, até amolece-la ligeiramente.
Atenção, a solução ao controle não passa pela sua negação, a libertinagem maníaca, euforia desenfreada. Não, passa pelo gozo das coisas. Gozo em ganhar porque se arriscou, em perder tentando e em exigir um rematch.
Quando digo que és rígida, sem realmente achar que o sejas, é para me meter contigo. Mas também para dizer que há coisas que não se controlam. Aliás, há coisas que não se devem controlar. Sejam boas ou más. Agora, se forem boas, podemos sempre lutar por elas.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Porquê, porquê, porquê, porquê, pooorquê, porquê, porquê, porquê, poooorquê, porquê, porquê? Porquê!?
Decidi criar um novo espaço de debate acerca de uma série de dúvidas que me assolam, bem como aos 14 leitores deste blog!
Por que razão as pessoas "Pró Vida" celebram os aniversários dos nascimentos e não os aniversários das concepções? Não me digam que não sabem. Esta malta só pina para isto!
Por que é que os anúncios da TV, às tantas, passam a dar em versões reduzidas?
Qual é o interesse do Homem em ir à Lua?
Para que é que serve o bidé?
Quem deu o nome de Bitoque ao bife com batatas fritas? E com que intuito?
Qual é o objectivo prático de um pijama?
Quem escreveu e compôs o "Parabéns a Você"?
Quem ganhava numa luta entre o Van Damme, o Shwarzeneger e Stalone?
Por que é que quando os professores fazem greve o governo faz troça, mas quando são os médicos se borra todo?
Por que é que a raparigas do Sporting são mais giras que as dos outros clubes?
O que é feito das empregadas de escritório?
Como é que a Lady Betty pode ter cancro na próstata?
Por que razão as pessoas "Pró Vida" celebram os aniversários dos nascimentos e não os aniversários das concepções? Não me digam que não sabem. Esta malta só pina para isto!
Por que é que os anúncios da TV, às tantas, passam a dar em versões reduzidas?
Qual é o interesse do Homem em ir à Lua?
Para que é que serve o bidé?
Quem deu o nome de Bitoque ao bife com batatas fritas? E com que intuito?
Qual é o objectivo prático de um pijama?
Quem escreveu e compôs o "Parabéns a Você"?
Quem ganhava numa luta entre o Van Damme, o Shwarzeneger e Stalone?
Por que é que quando os professores fazem greve o governo faz troça, mas quando são os médicos se borra todo?
Por que é que a raparigas do Sporting são mais giras que as dos outros clubes?
O que é feito das empregadas de escritório?
Como é que a Lady Betty pode ter cancro na próstata?
Aos meus seguidores...
... prometo que hoje escrevo qualquer coisa para animar-vos. Prometo um texto repleto de estupidez! Prometo um texto com profundidade. Prometo arte poética, empenho e chavascal! Prometo um texto dedicado a alguém que anda por aí perdido! Prometo que não vou beber nada hoje e vou estar em condições de cumprir isto que estou a prometer agora!
Até logo!
Até logo!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 3
Nova doença do século, 40% das pessoas em Portugal já lá andaram ou ainda andam, não sei quê, não sei que mais... Mas o que é a depressão?
É simples, a resposta, não propriamente a coisa em si. Deprimimos quando nos zangamos connosco próprios em vez de nos zangarmos com quem nos faz mal. Deprimimos quando gostamos mais de quem idealizamos do que de nós próprios. Deprimimos porque procuramos sempre alguém que nos compense a falta de quem idealizámos só para não estarmos sozinhos e percebemos que esse alguém não chega nem aos calcanhares da fantasia idealizada. Nada do que o mundo nos dá nunca, é suficiente. Não porque o outro nos dá pouco, até porque muita vezes nos dá muito, mas porque para nós não chega. Temos demasiado pouco para suprir a avidez.
A receita é zangarmo-nos com quem nos fez mal. Auto-protecção! E desidealizarmos o outro no altar. A solução é gostarmos mais de nós do que dos outros. Auto-estimarmo-nos! Quando gostarmos de nós podemos aceitar, sem que nos faça muita confusão, que outros também gostem.
E depois? Depois é deixar que nos dêem tudo o que tiverem para nos dar. E retribuir! E então podemos tirar o sumo do mundo. My my my, It's a Beautiful World - Colin Hay
Atenção T.! Isto não tem nada a ver com aquelas merdas do Carpe Diem, para as quais tenho zero de paciência. Isto é saber estar connosco próprios. Como tu sabes, há quem não saiba. Mas não temos que ter nada com isso, apenas aproveitar o gostinho do gozo que isso dá!
É simples, a resposta, não propriamente a coisa em si. Deprimimos quando nos zangamos connosco próprios em vez de nos zangarmos com quem nos faz mal. Deprimimos quando gostamos mais de quem idealizamos do que de nós próprios. Deprimimos porque procuramos sempre alguém que nos compense a falta de quem idealizámos só para não estarmos sozinhos e percebemos que esse alguém não chega nem aos calcanhares da fantasia idealizada. Nada do que o mundo nos dá nunca, é suficiente. Não porque o outro nos dá pouco, até porque muita vezes nos dá muito, mas porque para nós não chega. Temos demasiado pouco para suprir a avidez.
A receita é zangarmo-nos com quem nos fez mal. Auto-protecção! E desidealizarmos o outro no altar. A solução é gostarmos mais de nós do que dos outros. Auto-estimarmo-nos! Quando gostarmos de nós podemos aceitar, sem que nos faça muita confusão, que outros também gostem.
E depois? Depois é deixar que nos dêem tudo o que tiverem para nos dar. E retribuir! E então podemos tirar o sumo do mundo. My my my, It's a Beautiful World - Colin Hay
Atenção T.! Isto não tem nada a ver com aquelas merdas do Carpe Diem, para as quais tenho zero de paciência. Isto é saber estar connosco próprios. Como tu sabes, há quem não saiba. Mas não temos que ter nada com isso, apenas aproveitar o gostinho do gozo que isso dá!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
E depois?
Não consigo, por mais que tente e não tento muito, ultrapassar o trauma de não ser jogador de futebol. Não dá! E depois? Era isto que eu queria ser e ainda quero! O que é que posso fazer? Tá bem pronto, não tenho muito jeito! E depois? O Secretário tinha? E o Djaló? O que é que o Djaló é a mais que eu? Recuso-me a viver com este peso dentro de mim e de tempos a tempos tenho de deitar isto cá para fora! E não há ninguém que me tire isto da ideia. Acredito veementemente que posso vir a ser jogador de futebol, nem que seja aos 70 anos.
Sim é estúpido, e depois? É isto que eu ainda quero ser quando for grande!
Olha eu a ser um pouco de jogador de bola... Adoro a minha profissão, mas quando for grande vou ser jogador de futebol. Ou lá se vou!
Sim é estúpido, e depois? É isto que eu ainda quero ser quando for grande!
Olha eu a ser um pouco de jogador de bola... Adoro a minha profissão, mas quando for grande vou ser jogador de futebol. Ou lá se vou!
Cavalinho, queres uma cenoura?
Nova rubrica do blog. Sugestões para o fim-de-semana, noite, jantar, actividades grupais, etc.
A sugestão desta primeira aparição do Cavalinho é: Meco!
Sai-se de manhã em direcção à Aldeia do Meco que é perto e a estrada é má o que potencia o prazer na condução arriscada. Chega-se à praia que fica perto da aldeia e do parque de campismo e deparamo-nos com a imagem idílica de ter a Serra de Sintra de um lado (mais ou menos, mas vê-se) e a Serra da Arrábida do outro. Pela frente uma descida íngreme que vai dar à praia de areia grossa cuja acção erosiva nos pés não deve nada aos melhores esfoliantes e facas de serrilha.
O mar é um show, quebra coco à beira-mar que depois de ultrapassada parece piscina. Ao melhor estilo de Comporta, Galé ou Santo André, por exemplo. A particularidade deste tipo de mar é que permite fazer brincadeiras hilariantes. Faço refêrencia a duas que já tive o privilégio de executar: Observação da Gorda e O Albarroamento do Amigo
Observação da Gorda - Para este jogo é preciso haver duas condições essenciais, haver um mar estupidamente agressivo e uma senhora obesa com um biquíni uns números abaixo do seu. Havendo isto é só ficar sentado à beira mar à espera que ela vá ao banho, entre na água e saia completamente nua. É frequente que se jogue logo a seguir ao Pesca da Cueca. Hilariante.
Albarroamento do Amigo - Para jogar isto é preciso, igualmente, o mar agressivo e um amigo disposto a alinhar em estupidez. Assim mete-se o amigo em pé à beira-mar, espera-se por uma onda e faz-se uma carreirinha a velocidades rídiculas contra o dito amigo que, se o movimento for bem executado, sai projectado a alguns metros de distância. É útil convidar senhores do INEM para participar neste jogo ou pelo menos ter um colar cervical à mão.
Depois da praia, só há um caminho óbvio - Restaurante Mequinhus!
Muitos e bons petiscos: tachos de choco, fruta, pica-pau, gambas e ameijoa, travessa de cascas cheia, mas mesmo cheia, de vários bivalves. Uma maravilha. Vinho verde à pressão para acender a noite, que depois disto pode ser o que vocês quiserem. Já comi aqui duas vezes e gostei muito. O multibanco ao lado do restaurante não percebe as setas das opções mas percebe os números.
Vale a pena, principalmente se for em boa companhia, como no meu caso. As pessoas com quem eu já fui a esta praia e comi no Mequinhus "é":
- Neves Corvo
- Brites de Almeida
- Macaquesia
- Smé
- El Matador
- Porto Brandão
Um bem haja a vocês.
A sugestão desta primeira aparição do Cavalinho é: Meco!
Sai-se de manhã em direcção à Aldeia do Meco que é perto e a estrada é má o que potencia o prazer na condução arriscada. Chega-se à praia que fica perto da aldeia e do parque de campismo e deparamo-nos com a imagem idílica de ter a Serra de Sintra de um lado (mais ou menos, mas vê-se) e a Serra da Arrábida do outro. Pela frente uma descida íngreme que vai dar à praia de areia grossa cuja acção erosiva nos pés não deve nada aos melhores esfoliantes e facas de serrilha.
O mar é um show, quebra coco à beira-mar que depois de ultrapassada parece piscina. Ao melhor estilo de Comporta, Galé ou Santo André, por exemplo. A particularidade deste tipo de mar é que permite fazer brincadeiras hilariantes. Faço refêrencia a duas que já tive o privilégio de executar: Observação da Gorda e O Albarroamento do Amigo
Observação da Gorda - Para este jogo é preciso haver duas condições essenciais, haver um mar estupidamente agressivo e uma senhora obesa com um biquíni uns números abaixo do seu. Havendo isto é só ficar sentado à beira mar à espera que ela vá ao banho, entre na água e saia completamente nua. É frequente que se jogue logo a seguir ao Pesca da Cueca. Hilariante.
Albarroamento do Amigo - Para jogar isto é preciso, igualmente, o mar agressivo e um amigo disposto a alinhar em estupidez. Assim mete-se o amigo em pé à beira-mar, espera-se por uma onda e faz-se uma carreirinha a velocidades rídiculas contra o dito amigo que, se o movimento for bem executado, sai projectado a alguns metros de distância. É útil convidar senhores do INEM para participar neste jogo ou pelo menos ter um colar cervical à mão.
Depois da praia, só há um caminho óbvio - Restaurante Mequinhus!
Muitos e bons petiscos: tachos de choco, fruta, pica-pau, gambas e ameijoa, travessa de cascas cheia, mas mesmo cheia, de vários bivalves. Uma maravilha. Vinho verde à pressão para acender a noite, que depois disto pode ser o que vocês quiserem. Já comi aqui duas vezes e gostei muito. O multibanco ao lado do restaurante não percebe as setas das opções mas percebe os números.
Vale a pena, principalmente se for em boa companhia, como no meu caso. As pessoas com quem eu já fui a esta praia e comi no Mequinhus "é":
- Neves Corvo
- Brites de Almeida
- Macaquesia
- Smé
- El Matador
- Porto Brandão
Um bem haja a vocês.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Que má sorte ter sido puta
Lembro-me de há uns anos passar em frente à Comuna e ler um cartaz a anunciar esta peça de teatro. Metia a Rita Blanco e mais não sei quem. Ela tinha má sorte. Eu tenho sorte!
Há profissões chatas, esta será uma delas. Eu tenho a sorte de ter uma que adoro. A Macaquesia costumava dizer-me que eu tinha sorte por gostar tanto daquilo que fazia e que ia ser óptimo nisso. Acho que não tinha percebido realmente aquilo que ela queria dizer. Ontem percebi. Realmente ela tinha razão. Tenho a sorte de poder conhecer e construir pessoas. Com elas, por elas. Dando cada vez mais de mim. Passo a passo a mudança. Sorte a minha. Assim vale a pena!
Há profissões chatas, esta será uma delas. Eu tenho a sorte de ter uma que adoro. A Macaquesia costumava dizer-me que eu tinha sorte por gostar tanto daquilo que fazia e que ia ser óptimo nisso. Acho que não tinha percebido realmente aquilo que ela queria dizer. Ontem percebi. Realmente ela tinha razão. Tenho a sorte de poder conhecer e construir pessoas. Com elas, por elas. Dando cada vez mais de mim. Passo a passo a mudança. Sorte a minha. Assim vale a pena!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Tinha pensado num título óptimo para este post quando estava na ponte mas esqueci-me
No outro dia estava a falar com a Maria Inês e ela quase que me enganou. Dei por mim a pensar em destino, almas gémeas e encarnação. Que ridículo! Não, não minha menina. Palhaçadas é no circo e nas paróquias de cada um de nós...
Eis o que se passou durante e depois da conversa que tivemos:
Falámos do passado e do presente e como o nosso passado traz sempre coisas vivas ao nosso presente mesmo quando estamos 5 anos sem nos vermos e sem falarmos. Não falo de coisas do foro amoroso. Ambos já ultrapassamos essa fase das nossas vidas púberes e temos nada mais nada menos que uma amizade como se calhar poucas pessoas têm Aliás o facto de termos andado duas vezes com resultados desastrosos diz muita coisa.
A questão que ambos levantámos foi: mas de que raio se alimenta esta amizade? Por que é que falamos um no outro com frequência com outras pessoas,com os nossos namorados e amigos não comuns. É certo que a resposta é óbvia. Temos uma relação de amizade ímpar, afinidades fora do comum e coincidências que nunca mais acabam. Agora a história das almas gémeas?? Pelo amor da santa. E eu ia caindo nessa coisa. Acreditava muito mais que éramos gémeos separados à nascença eventualmente siameses. E sim eu fiquei com mais partes que tu pois com esse metro e meio não te devem ter dado grande coisa.
Almas gémeas não, de todo! Não vivemos muita coisa juntos. Pelo menos não vivemos uma grande quantidade de coisas juntos, mas se calhar vivemos com intensidade. Percebemo-nos demasiado bem e não sei ao certo como é que isso acontece. O que é certo é que acontece. Eu podia ser teu terapeuta com excelentes resultados e vice-versa. Falamos a mesma língua apesar de falarmos pouco.
Esta é a verdade das relações. Ao longo do tempo encontramos pessoas que nos tocam de forma única. Marcam! Ao longo da vida podemos encontrar várias assim. Aquilo que somos, como nos relacionamos e as nossas mudanças pessoais permitem-nos que nos deixemos marcar por uma ou outra pessoa. Com algumas delas namoramos ou "casamos" durante o tempo que nos é humanamente "casar" (termo Miguelês para relação relativamente longa) porque todas têm um fim. Com outras construímos uma amizade de tal ordem - como as verdadeiras relações terapêuticas - que ficam para sempre ou quase sempre, mesmo que se acendam quase nunca. Tu chamaste-lhes almas gémeas ou reencarnação de vidas passadas. O ridículo da coisa não me deixa aceitar. Mas mais uma vez, percebi exactamente o que quiseste dizer com isto.
Acho que tenho outras como esta. Espero fazer outras como esta. Mas nunca me vou esquecer desta.
Eis o que se passou durante e depois da conversa que tivemos:
Falámos do passado e do presente e como o nosso passado traz sempre coisas vivas ao nosso presente mesmo quando estamos 5 anos sem nos vermos e sem falarmos. Não falo de coisas do foro amoroso. Ambos já ultrapassamos essa fase das nossas vidas púberes e temos nada mais nada menos que uma amizade como se calhar poucas pessoas têm Aliás o facto de termos andado duas vezes com resultados desastrosos diz muita coisa.
A questão que ambos levantámos foi: mas de que raio se alimenta esta amizade? Por que é que falamos um no outro com frequência com outras pessoas,com os nossos namorados e amigos não comuns. É certo que a resposta é óbvia. Temos uma relação de amizade ímpar, afinidades fora do comum e coincidências que nunca mais acabam. Agora a história das almas gémeas?? Pelo amor da santa. E eu ia caindo nessa coisa. Acreditava muito mais que éramos gémeos separados à nascença eventualmente siameses. E sim eu fiquei com mais partes que tu pois com esse metro e meio não te devem ter dado grande coisa.
Almas gémeas não, de todo! Não vivemos muita coisa juntos. Pelo menos não vivemos uma grande quantidade de coisas juntos, mas se calhar vivemos com intensidade. Percebemo-nos demasiado bem e não sei ao certo como é que isso acontece. O que é certo é que acontece. Eu podia ser teu terapeuta com excelentes resultados e vice-versa. Falamos a mesma língua apesar de falarmos pouco.
Esta é a verdade das relações. Ao longo do tempo encontramos pessoas que nos tocam de forma única. Marcam! Ao longo da vida podemos encontrar várias assim. Aquilo que somos, como nos relacionamos e as nossas mudanças pessoais permitem-nos que nos deixemos marcar por uma ou outra pessoa. Com algumas delas namoramos ou "casamos" durante o tempo que nos é humanamente "casar" (termo Miguelês para relação relativamente longa) porque todas têm um fim. Com outras construímos uma amizade de tal ordem - como as verdadeiras relações terapêuticas - que ficam para sempre ou quase sempre, mesmo que se acendam quase nunca. Tu chamaste-lhes almas gémeas ou reencarnação de vidas passadas. O ridículo da coisa não me deixa aceitar. Mas mais uma vez, percebi exactamente o que quiseste dizer com isto.
Acho que tenho outras como esta. Espero fazer outras como esta. Mas nunca me vou esquecer desta.
Ai jesus do Cristo
Adorei isto que me disseram:
És insensivelmente sensível!
Interpretações possíveis:
- És um Macho gay
- És um Larilas abrutalhado
- És um ser intelectualmente superior com uma perspicácia exuberante
- És o Maior
- Possuis capacidades empáticas só ao alcance de um terapeuta de eleição
- A tua falta de capacidade empática é gritante
- Lês muito bem para dentro, mas na oralidade deixas muito a desejar
- Consegues ver através de mim
Realizei um pequeno enquete e a votação deu que aquilo que a pessoa quis dizer realmente foi:
És o maior!
Por acaso concordo!
És insensivelmente sensível!
Interpretações possíveis:
- És um Macho gay
- És um Larilas abrutalhado
- És um ser intelectualmente superior com uma perspicácia exuberante
- És o Maior
- Possuis capacidades empáticas só ao alcance de um terapeuta de eleição
- A tua falta de capacidade empática é gritante
- Lês muito bem para dentro, mas na oralidade deixas muito a desejar
- Consegues ver através de mim
Realizei um pequeno enquete e a votação deu que aquilo que a pessoa quis dizer realmente foi:
És o maior!
Por acaso concordo!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo? 2
E agora uma musiquinha para machucar os corações!
Romance, aventura, chavascal ordinário. Para quem, como eu, está apaixonado dia sim dia não. Espíritos adolescentes a chegar aos 30. Seres infantis com idade para ter juízo. Juízas pouco sérias, médicas com propensão para check-up's gerais, coveiros pouco profissionais. Para todos vocês aqui vai.
Todos os dias são bons! Uh ya ya yaaa! Oh na na! Porque me sinto vivo!
Patrice - Everyday Good com bonus No Woman No Cry!
Feeling good! Thank you!
Romance, aventura, chavascal ordinário. Para quem, como eu, está apaixonado dia sim dia não. Espíritos adolescentes a chegar aos 30. Seres infantis com idade para ter juízo. Juízas pouco sérias, médicas com propensão para check-up's gerais, coveiros pouco profissionais. Para todos vocês aqui vai.
Todos os dias são bons! Uh ya ya yaaa! Oh na na! Porque me sinto vivo!
Patrice - Everyday Good com bonus No Woman No Cry!
Feeling good! Thank you!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Em nome do pai e da mãe, nada de espíritos
Sei de um tipo que vive perto das Minas de Neves Corvo que se juntou com uma tipa a quem chamam a nova Padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida.
Informação pouco importante pois o que interessa é o fruto do vosso ventre. Do dela pelo menos. Hoje em dia não é fácil ter-se filhos. Há prioridades, carreiras, despesas e crises. A crise da gravidez, do parto, dos pontos, do médico bruto, da enfermeira burra e insensível, a crise económica, a crise familiar e conjugal. Não há crise, pelo menos até se chegar à crise da menopausa!
A coragem supera a crise, o amor alimenta a coragem! Do amor nasce a vontade, a fidelidade, a partilha, a mudança e a perseverança. Da lança e do cálice, a vida! Que não é vossa, mas que é de vocês. Da fusão, a diferença! Que ser pais não é drama e o afecto não acaba na cama! Que ser é ensinar e aprender . A nós e a quem vem de nós! Que crescer e deixar crescer, é deixar viver, deixar ser! Porque sei que serão os melhores pais que puderem - e podem muito! Porque de amor e de brincar se faz a vida, a nossa e a dos nossos filhos. Porque sabem amar e sabem brincar, porque saberão ser pais a valer, uma salva de palmas!
Não sei se chega, mas a minha bênção já têm. Isso e muito mais.
Amizade!
A vida não é drama. Pelo contrário. É bom quanto estamos juntos! Todos! Venha mais um!
Informação pouco importante pois o que interessa é o fruto do vosso ventre. Do dela pelo menos. Hoje em dia não é fácil ter-se filhos. Há prioridades, carreiras, despesas e crises. A crise da gravidez, do parto, dos pontos, do médico bruto, da enfermeira burra e insensível, a crise económica, a crise familiar e conjugal. Não há crise, pelo menos até se chegar à crise da menopausa!
A coragem supera a crise, o amor alimenta a coragem! Do amor nasce a vontade, a fidelidade, a partilha, a mudança e a perseverança. Da lança e do cálice, a vida! Que não é vossa, mas que é de vocês. Da fusão, a diferença! Que ser pais não é drama e o afecto não acaba na cama! Que ser é ensinar e aprender . A nós e a quem vem de nós! Que crescer e deixar crescer, é deixar viver, deixar ser! Porque sei que serão os melhores pais que puderem - e podem muito! Porque de amor e de brincar se faz a vida, a nossa e a dos nossos filhos. Porque sabem amar e sabem brincar, porque saberão ser pais a valer, uma salva de palmas!
Não sei se chega, mas a minha bênção já têm. Isso e muito mais.
Amizade!
A vida não é drama. Pelo contrário. É bom quanto estamos juntos! Todos! Venha mais um!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Ode à fruta
Bater o pé, dar o um murro na mesa! Na vingança está a libertação do ódio e do riso desmedido. Sem um murro na cabeça, qual Bud Spencer, de cima para baixo, desperdiça-se pensamento e energia. A mesma de que é feita a agressividade que nos permite correr mais rápido, durante mais tempo e de uma maneira mais bonita.
Pois é, temos dois braços. Um para agarrar a mulher, outro para bater em que ta quiser roubar.
A verdade é que por vezes os frutos podres esmigalham-se e escapam-se entre os dedos. São os Kunamis da nossas vidas, que nos ensinam a mudar. E depois? Depois ficamos mais fortes, mais giros. Comemos fruta fresca e rimo-nos de quem come a fruta podre.
Eu já comi fruta podre! E tu? Agora tenho pena! Não de a ter comido, porque enchia-me parte da barriga e sabia-me bem. Tenho é pena da fruta por ser podre.
Mas no caroço, que não é para trincar, está a possibilidade de nascer de novo. NIB - Nascer Inovar Brincar! Até a fruta podre tem o potencial de mudar. De fazer mudar. Ainda bem que comi fruta podre. Da semente a mudança, da mudança ao mundo.
O meu mundo! O que quero, para quem quero, quando eu quero. Querendo sempre contigo!
Pois é, temos dois braços. Um para agarrar a mulher, outro para bater em que ta quiser roubar.
A verdade é que por vezes os frutos podres esmigalham-se e escapam-se entre os dedos. São os Kunamis da nossas vidas, que nos ensinam a mudar. E depois? Depois ficamos mais fortes, mais giros. Comemos fruta fresca e rimo-nos de quem come a fruta podre.
Eu já comi fruta podre! E tu? Agora tenho pena! Não de a ter comido, porque enchia-me parte da barriga e sabia-me bem. Tenho é pena da fruta por ser podre.
Mas no caroço, que não é para trincar, está a possibilidade de nascer de novo. NIB - Nascer Inovar Brincar! Até a fruta podre tem o potencial de mudar. De fazer mudar. Ainda bem que comi fruta podre. Da semente a mudança, da mudança ao mundo.
O meu mundo! O que quero, para quem quero, quando eu quero. Querendo sempre contigo!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Cantiga de amor ou Katinga de amigo?
Como sabes Nuno, não sou um grande apreciador/conhecedor de música. Acho que podia fazer um única música pegando numa frase de cada música de que realmente gosto. O que é certo é que há músicas catitas às quais é difícil ficar indiferente. No meu top estão insubstituivelmente o "chega de saudade", o "remar remar", sim aquela do António Pinho Vargas, o General dos Dispatch, Santeria e Date Rape de Sublime, Bairro do Amor e Estrela do Mar. Sons do clã Marley como Mellow Mood e Welcome to Jamrock. Chico, Toquinho, Tom e Vinicius. Xutos, Jorge, Sérgio! Jack, Ben e Colin! Não interessa. Esta é a nova rubrica. Sugestão musical com o som! É um vídeo do youtube e mesmo sem música valia por si! A malta que se apresenta na plateia é qualquer coisa. E os génios do palco merecem tudo.
This is a love song! A truely love song.
Chega de saudade. Ando a repetir-me mas a mim que me importa. Espero que gostes tanto dela como eu, Nuno.
This is a love song! A truely love song.
Chega de saudade. Ando a repetir-me mas a mim que me importa. Espero que gostes tanto dela como eu, Nuno.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Cinema
Faz parte das normas desta casa fazer comentários a filmes e sugerir aos 4 leitores assíduos algumas boas longas metragens que estreiam por essas salas de cinemas cheias de migalhas. Isto apesar das 4 pessoas que lêem esta merda serem as mesmas com as quais eu vou ao cinema. Contudo, na perspectiva de ter mais ciber-espectadores deixo-vos aqui um conselho cinematográfico: levem sempre um agasalho para o cinema porque o ar condicionado anda muito forte.
Ok, deixo-vos outro. Vejam a obra do Clint Eastwood. Sim o mesmo gajo que fazia de policial duro e sem misericórdia. A verdade é que o velho se tornou um realizado e pêras e só lhe saem filmes fenomenais. Aqui fica a minha contribuição em jeito de critica aos filmes que vi dele. Vejam vocês mesmos e critiquem a minha critica que eu depois trato de criticar as vossas criticas bem como ofenderei um pouco os vossos familiares próximos. A critica vai de 0 a 5 estrelas.
"Imperdoável" - Sim, é um filme de cowboys! O Clint mantém o seu estilo de anti-herói mas o que é certo é que resulta bem. O gajo tem perfil disso. Como filme de cowboyada está muito bem conseguido e a história apesar de não ser original é bem contada e um tipo entranha-se naquilo. É um Lucky Luke dos tempos modernos. O Morgan Freeman faz de sidekick do gajo e isso é uma mais valia. Dou 2,5 estrelas!
"Um Mundo Perfeito" - Na minha opinião o primeiro grande filme do Clint, apesar da participação como actor ser fraquinha. O filme é muito bom! Tem o Kevin Costner para quem gosta e conta a história de um presidiário que rapta uma criança testemunha de Jeová. Ficam muito amigos! Um dramalhaço de primeira apanha! Vale bem a pena. Dou 3,5 estrelas
"As pontes de Madison County" - Provavelmente o primeiro grande blockbuster do senhor. É um drama clássico. 90% da mulheres têm este filme como preferido nos perfis de hi5 e isto é algo a ter em consideração. É bom mas para mim há melhores, até porque a Merryl Streep não é uma senhora que se apresente em lado nenhum como "mocinha" em filmes românticos. Odeio-a! Dou 3 estrelas!
Aqui há um espaço temporal em que não vi nenhum filme dele. Apesar de haver alguns. Acho que o Space Cowboy é fixe. Mas não vi.
"Mystic River" - Está em primeiro lugar empatado com outro como o meu preferido! É brutalissimo. A história é surpreendente, dramática e que leva quase toda a gente às lágrimas. É impossível sair indiferente. Sai-se da sala num misto de revolta e de dever cumprido. Não se sabe se havemos de odiar ou adorar as personagens. Isto é excelente. Grandes Sean Penn e Tim Robbins. Dou 4 estrelas.
"Million Dolar Baby" - O menos conseguido dos últimos tempos embora não deixe de ser espectacular. O próprio Clint faz um papelão e retoma a receita de ter o Morgan Freeman com sidekick. Resulta sempre bem. A escolha da Hillary Swank também é óptima e não será por acaso que ganhou o Óscar. É o menos conseguido mas na mesma muito bom! No final é caso para dizer: tudo está bem quando acaba mal! Tem critica social e temas actuais. Para quem gosta destas coisas. Dou 3,5 estrelas!
"As bandeiras dos nossos pais"+ "As cartas de Iwo Jima" - Temos aqui um dois em um! Produção em massa do tio Clint que faz o mesmo filme, sobre a segunda guerra mundial visto do ponto de vista dos americanos e dos japoneses. É genial a ideia apesar dos filmes serem um pouco enfadonhos. No entanto é dinheiro em caixa porque quem vê um, vê os dois. Pessoalmente gostei mais do ponto de vista japonês. Mas deve ser porque gosto da maneira como eles falam. Dou 3 estrelas ao primeiro e 3,5 ao segundo!
"A troca" - Genial! É o que está em primeiro empatado com o do rio. Lindo! É um filmaço mas que não é aconselhável a pessoas sensíveis ou que tenham filhos! Dos melhores filmes que vi em toda a minha carreira. Do mais pequeno e pormenor até ao bolo todo é impressionante. Só ao alcance de um predestinado. Dou 4 estrelas!
"Grand Torino" - A cereja no topo do bolo! Diz-se que é o seu último filme enquanto interprete e pode-se dizer que sai pela porta grande. Mais um golpe de genialidade. Está tudo lá. Do humor ao drama, passando pela critica social e a mudança pessoal! Do mais catita que se tem visto! Dou 4 estrelas.
Só para quem não conhece: o senhor é incapaz de fazer um filme que acabe bem! Mas vale a pena o drama! Remember, always look on dark side of life!
Ok, deixo-vos outro. Vejam a obra do Clint Eastwood. Sim o mesmo gajo que fazia de policial duro e sem misericórdia. A verdade é que o velho se tornou um realizado e pêras e só lhe saem filmes fenomenais. Aqui fica a minha contribuição em jeito de critica aos filmes que vi dele. Vejam vocês mesmos e critiquem a minha critica que eu depois trato de criticar as vossas criticas bem como ofenderei um pouco os vossos familiares próximos. A critica vai de 0 a 5 estrelas.
"Imperdoável" - Sim, é um filme de cowboys! O Clint mantém o seu estilo de anti-herói mas o que é certo é que resulta bem. O gajo tem perfil disso. Como filme de cowboyada está muito bem conseguido e a história apesar de não ser original é bem contada e um tipo entranha-se naquilo. É um Lucky Luke dos tempos modernos. O Morgan Freeman faz de sidekick do gajo e isso é uma mais valia. Dou 2,5 estrelas!
"Um Mundo Perfeito" - Na minha opinião o primeiro grande filme do Clint, apesar da participação como actor ser fraquinha. O filme é muito bom! Tem o Kevin Costner para quem gosta e conta a história de um presidiário que rapta uma criança testemunha de Jeová. Ficam muito amigos! Um dramalhaço de primeira apanha! Vale bem a pena. Dou 3,5 estrelas
"As pontes de Madison County" - Provavelmente o primeiro grande blockbuster do senhor. É um drama clássico. 90% da mulheres têm este filme como preferido nos perfis de hi5 e isto é algo a ter em consideração. É bom mas para mim há melhores, até porque a Merryl Streep não é uma senhora que se apresente em lado nenhum como "mocinha" em filmes românticos. Odeio-a! Dou 3 estrelas!
Aqui há um espaço temporal em que não vi nenhum filme dele. Apesar de haver alguns. Acho que o Space Cowboy é fixe. Mas não vi.
"Mystic River" - Está em primeiro lugar empatado com outro como o meu preferido! É brutalissimo. A história é surpreendente, dramática e que leva quase toda a gente às lágrimas. É impossível sair indiferente. Sai-se da sala num misto de revolta e de dever cumprido. Não se sabe se havemos de odiar ou adorar as personagens. Isto é excelente. Grandes Sean Penn e Tim Robbins. Dou 4 estrelas.
"Million Dolar Baby" - O menos conseguido dos últimos tempos embora não deixe de ser espectacular. O próprio Clint faz um papelão e retoma a receita de ter o Morgan Freeman com sidekick. Resulta sempre bem. A escolha da Hillary Swank também é óptima e não será por acaso que ganhou o Óscar. É o menos conseguido mas na mesma muito bom! No final é caso para dizer: tudo está bem quando acaba mal! Tem critica social e temas actuais. Para quem gosta destas coisas. Dou 3,5 estrelas!
"As bandeiras dos nossos pais"+ "As cartas de Iwo Jima" - Temos aqui um dois em um! Produção em massa do tio Clint que faz o mesmo filme, sobre a segunda guerra mundial visto do ponto de vista dos americanos e dos japoneses. É genial a ideia apesar dos filmes serem um pouco enfadonhos. No entanto é dinheiro em caixa porque quem vê um, vê os dois. Pessoalmente gostei mais do ponto de vista japonês. Mas deve ser porque gosto da maneira como eles falam. Dou 3 estrelas ao primeiro e 3,5 ao segundo!
"A troca" - Genial! É o que está em primeiro empatado com o do rio. Lindo! É um filmaço mas que não é aconselhável a pessoas sensíveis ou que tenham filhos! Dos melhores filmes que vi em toda a minha carreira. Do mais pequeno e pormenor até ao bolo todo é impressionante. Só ao alcance de um predestinado. Dou 4 estrelas!
"Grand Torino" - A cereja no topo do bolo! Diz-se que é o seu último filme enquanto interprete e pode-se dizer que sai pela porta grande. Mais um golpe de genialidade. Está tudo lá. Do humor ao drama, passando pela critica social e a mudança pessoal! Do mais catita que se tem visto! Dou 4 estrelas.
Só para quem não conhece: o senhor é incapaz de fazer um filme que acabe bem! Mas vale a pena o drama! Remember, always look on dark side of life!
Let's play a game, shall we?
- Mamã dá licença?
- Dá!
- Quantos passos?
- 5 à bebé!
- Mamã dá licença?
- Dá!
- Quantos passos?
- 12 à caranguejo!
- Mas o rei manda fazer 1, 2, 3, macaquinho do chinês!
- Na na, o rei manda mas é 1, 2, 3 não salva ninguém!
- Nem penses, barra ao número 4! Fogo!
- Água!
Game Over
Na realidade não há grande diferença entre as brincadeiras das crianças e as dos adultos. A única é que as da pequenada divertem sempre!
- Dá!
- Quantos passos?
- 5 à bebé!
- Mamã dá licença?
- Dá!
- Quantos passos?
- 12 à caranguejo!
- Mas o rei manda fazer 1, 2, 3, macaquinho do chinês!
- Na na, o rei manda mas é 1, 2, 3 não salva ninguém!
- Nem penses, barra ao número 4! Fogo!
- Água!
Game Over
Na realidade não há grande diferença entre as brincadeiras das crianças e as dos adultos. A única é que as da pequenada divertem sempre!
sábado, 11 de abril de 2009
Vamos lá falar de coisas sérias
O que é que quer dizer: Eu sou do Benfica?
Do ponto de vista cientifico/racional a explicação é muito simples. Todas as pessoas são, à nascença, do Benfica. Faz parte do nosso genótipo e como tal não há nada a fazer. É como ter dois braços, tem-se e pronto. No entanto há pessoas que, por portas e travessas, deixam de fazer parte deste grupo de pessoas intelectualmente superiores. Isto deve-se a variados motivos que, de forma determinista, que orientam a escolha clubistica. Se por acaso tivemos uma virose com febres altas durante o primeiro mês de vida passamos a ser do Belenenses ou do Leixões. Se por acaso há questões de consanguinidade na família a probabilidade de sermos do Sporting aumenta exponencialmente. Já o ser-se do Porto surge devido a mutações genéticas graves durante o desenvolvimento fetal que vão influenciar o nosso desenvolvimento ao longo da vida. É qualquer coisa como Síndrome de Down ou algo do género. Infelizmente não é possível detectar-se através de uma amniocentese e os pais têm de viver com esse desgosto uma vida inteira. Imagina teres um filho sem um braço ou que seja mudo. Um desgosto.
Do ponto de vista emocional/irracional as coisas são diferentes e ser do Benfica é algo muito difícil de explicar. Contudo vou fazer o melhor que posso enumerando uma série de coisas que apenas um Benfiquista consegue perceber.
- Ser do Benfica é ter um amor incondicional por algo que outros milhões de pessoas também amam e não ter ciúme
- É poder fazer amizades verdadeiras com pessoas que nunca vimos só porque as ouvimos dizer viva o Benfica
- É ter mais um membro na família. Há os pais, os irmãos, os avós, o Benfica, os tios, os padrinhos e os primos. É gostar mais do Benfica do que de muitos dos outros.
- É não se conseguir exprimir convenientemente quando o Benfica perde ou ganha.
- É não precisar de se exprimir quando o Benfica perde ou ganha.
- Ser do Benfica é ser maior do que os homens, morder como quem beija.
- É ficar em êxtase quando um angolano coxo entra em campo, e parecer uma cigana acabadinha de enviuvar quando ele marca um golo.
- É idolatrar ao mesmo tempo brasileiros, uruguaios, argentinos e paraguaios. Sem qualquer diferenciação.
- É ter carinho e compreender como ninguém as lágrimas dos taxistas.
- É ter instintos de raiva e cerrar sempre o punho quando alguém fala do Benfica sem realmente ser do Benfica (tipo os Ruis Santos das nossas relações)
- É poder mandar parar o trânsito na Av. de Roma só porque uma camisola do Benfica está estendida no alcatrão.
- É parar o carro porque uma camisola do Benfica está estendida no chão.
- É não querer saber de mais nada quando o Benfica joga. Ou até quando treina.
- É ter desgostos de morte porque os nossos filhos ou sobrinhos não são do Benfica e desconfiamos logo das inúmeras doenças possíveis para esse facto.
- É passar o inicio da adolescência com o cabelo igual ao João Pinto e jogar para sempre com o 8
- É ficar triste porque o João Pinto e o Nuno Gomes se chatearam e esperar que se voltem a falar.
- É ser mais inteligente, sagaz, perpicaz. É a selecção natural a funcionar.
- É inexplicável.
- É óptimo!
No entanto é no Sporting que se encontram a maior parte das melhores mulheres. Salvo algumas excepções! Este facto é o único que me permite compreender a expressão: "O que conta é a beleza interior".
Saudações benfiquistas! Vou pra bola!
Do ponto de vista cientifico/racional a explicação é muito simples. Todas as pessoas são, à nascença, do Benfica. Faz parte do nosso genótipo e como tal não há nada a fazer. É como ter dois braços, tem-se e pronto. No entanto há pessoas que, por portas e travessas, deixam de fazer parte deste grupo de pessoas intelectualmente superiores. Isto deve-se a variados motivos que, de forma determinista, que orientam a escolha clubistica. Se por acaso tivemos uma virose com febres altas durante o primeiro mês de vida passamos a ser do Belenenses ou do Leixões. Se por acaso há questões de consanguinidade na família a probabilidade de sermos do Sporting aumenta exponencialmente. Já o ser-se do Porto surge devido a mutações genéticas graves durante o desenvolvimento fetal que vão influenciar o nosso desenvolvimento ao longo da vida. É qualquer coisa como Síndrome de Down ou algo do género. Infelizmente não é possível detectar-se através de uma amniocentese e os pais têm de viver com esse desgosto uma vida inteira. Imagina teres um filho sem um braço ou que seja mudo. Um desgosto.
Do ponto de vista emocional/irracional as coisas são diferentes e ser do Benfica é algo muito difícil de explicar. Contudo vou fazer o melhor que posso enumerando uma série de coisas que apenas um Benfiquista consegue perceber.
- Ser do Benfica é ter um amor incondicional por algo que outros milhões de pessoas também amam e não ter ciúme
- É poder fazer amizades verdadeiras com pessoas que nunca vimos só porque as ouvimos dizer viva o Benfica
- É ter mais um membro na família. Há os pais, os irmãos, os avós, o Benfica, os tios, os padrinhos e os primos. É gostar mais do Benfica do que de muitos dos outros.
- É não se conseguir exprimir convenientemente quando o Benfica perde ou ganha.
- É não precisar de se exprimir quando o Benfica perde ou ganha.
- Ser do Benfica é ser maior do que os homens, morder como quem beija.
- É ficar em êxtase quando um angolano coxo entra em campo, e parecer uma cigana acabadinha de enviuvar quando ele marca um golo.
- É idolatrar ao mesmo tempo brasileiros, uruguaios, argentinos e paraguaios. Sem qualquer diferenciação.
- É ter carinho e compreender como ninguém as lágrimas dos taxistas.
- É ter instintos de raiva e cerrar sempre o punho quando alguém fala do Benfica sem realmente ser do Benfica (tipo os Ruis Santos das nossas relações)
- É poder mandar parar o trânsito na Av. de Roma só porque uma camisola do Benfica está estendida no alcatrão.
- É parar o carro porque uma camisola do Benfica está estendida no chão.
- É não querer saber de mais nada quando o Benfica joga. Ou até quando treina.
- É ter desgostos de morte porque os nossos filhos ou sobrinhos não são do Benfica e desconfiamos logo das inúmeras doenças possíveis para esse facto.
- É passar o inicio da adolescência com o cabelo igual ao João Pinto e jogar para sempre com o 8
- É ficar triste porque o João Pinto e o Nuno Gomes se chatearam e esperar que se voltem a falar.
- É ser mais inteligente, sagaz, perpicaz. É a selecção natural a funcionar.
- É inexplicável.
- É óptimo!
No entanto é no Sporting que se encontram a maior parte das melhores mulheres. Salvo algumas excepções! Este facto é o único que me permite compreender a expressão: "O que conta é a beleza interior".
Saudações benfiquistas! Vou pra bola!
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